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segunda-feira, 25 de março de 2024

RetrôVintage - Velocípedes


Palco de brincadeiras e diversão para as crianças, os triciclos fizeram parte da infância de muitas pessoas que hoje são adultas. Entretanto, o que hoje chamamos de triciclo trata-se de um veículo de três rodas, com aparência semelhante à de uma motocicleta. Seu nome tem origem grega, onde “tri” significa três e “ciclo” significa círculo ou roda.

Antigamente, por volta do século XVII, os triciclos eram usados como meios de transporte. Porém, esses veículos se popularizaram no Brasil somente em 1978 e eram muito usados pelos famosos. Todavia, antes disso algumas marcas de brinquedos, devido a fama desses automóveis, passaram a reproduzi-los para as crianças.

Atualmente existem diversos modelos de triciclos e eles ainda fazem a alegria da criançada. Além do mais, muitas opções de brincadeiras, individuais ou grupais, podem ser criadas com a ajuda desses brinquedos. Por dependerem da força humana para saírem da inércia, as crianças precisam fazer um certo esforço para se deslocarem utilizando esse brinquedo. Dessa forma, esse estímulo é fundamental para aperfeiçoamento de capacidades como: coordenação motora, agilidade e flexibilidade. Além disso, a brincadeira estimula o gasto de energia! (Fonte:Net)


Essa foto antiga foi tirada por volta dos anos 1980 no quintal lá de casa, sim, eu tinha um velocípede e adorava andar com ele, pra cima e pra baixo. Na foto não dar pra ver, mais ele era branco e lilás, eu estava de camiseta e shorts, com o cabelo amarrado em um "rabo de cavalo" que também não aparece na foto. A qualidade da foto não é boa, mas é uma lembrança maravilhosa.

E vocês? Alguém teve um velocípede?

Como só voltarei a postar depois da semana santa, quero deixar meus votos de...

Beijos nas bochechas!

domingo, 28 de janeiro de 2024

Retrô/Vintage - Patins


A leveza e a sensação de liberdade que sentimos ao deslizar sobre patins fez com que esses calçados se transformassem de sapatos adaptados para andar no gelo em um meio de transporte sobre rodas e a patinagem recreativa passou a ser praticada no mundo inteiro, transformando-se em esporte. Hoje, há competições de patinação artística sobre o gelo ou sobre rodas – que mescla movimentos típicos da patinação com coreografias – e patinação de velocidade – em que os competidores se deslocam como velocistas sobre o gelo ou sobre rodas.

COMO SURGIRAM OS PATINS?

A história dos patins sobre rodas é bastante antiga. Joseph Merlin, um violinista belga, em 1750, adaptou uma roda em pé em um par de calçados, para que pudesse deslizar no solo como se utilizasse patins de gelo. A intenção de Merlin era de realizar uma apresentação musical em que ele entrasse em um salão deslizando sobre as rodas de sua invenção enquanto tocava violino. Porém, além da dificuldade de se equilibrar em patins com apenas uma roda, o modelo não tinha freios. Conta-se que a entrada triunfal planejada por Merlin terminou com um choque entre ele e um espelho muito caro, que foi quebrado juntamente com o violino do músico-inventor.

O fracasso da invenção foi notícia na sociedade local, mas, mesmo a apresentação não saindo conforme o esperado, outros inventores amadores passaram a trabalhar para aperfeiçoar os sapatos com rodinha de Joseph Merlin. Com o tempo, os patins se tornaram mais seguros e práticos.

Em 1819, o francês M. O Petitbled patenteou os primeiros patins sobre rodas, modelo que deu origem aos que conhecemos hoje. Poucos anos depois, o modelo de cinco rodas fixadas em linha reta, chamado de “Rollito” foi registrado por Roberto John Tyers. Tyers lançou seu Rollito em 1823 e atraiu a atenção do público. No documento de patente da invenção, Tyers descreveu o Rollito como “um aparelho com rodas fixado aos sapatos, botas ou outro elemento que cubra o pé, com o propósito da necessidade de locomoção e lazer”.

Ainda no século XIX, os patins foram passando por melhorias e ficando parecidos com os que conhecemos e utilizamos hoje. Em 1863, o modelo “quad” (conhecido como patins tradicionais) – o com dois pares de rodas paralelas em cada pé – foi criado nos Estados Unidos. A popularização se deu nos EUA, com a criação de inúmeras pistas de patinação, que viraram ponto de encontro de jovens e adultos, onde se promoviam competições de corrida e até baile sobre rodas.

PATINAÇÃO HOJE

Os avanços tecnológicos permitiram que os patins se tornassem peças leves e muito mais versáteis que os modelos utilizados nos anos 1980, quando houve um resgate da patinação e a modalidade ganhou o mundo. Isso permitiu que a patinação (tanto sobre rodas quanto sobre gelo) se tornasse esporte com calendário internacional de competições. Além disso, os patins passaram a ser usados como meio de transporte bastante utilizado, principalmente por jovens, em cidades com malha viária plana, e de lazer, dividindo espaço com skates e bicicletas nas pistas de planas e nas rampas de manobras.

Qual é o objetivo do patins? Aumento da coordenação motora. Andar de patins não é apenas um exercício para o corpo, mas também para o cérebro. A patinação exige um alto nível de coordenação motora, pois você precisa equilibrar seu corpo, mover seus membros de forma sincronizada e manter o controle dos patins. (Fonte:Net)


Eu tenho lembrança dos patins na minha adolescência, lembro de colegas de escola deslizando com eles... mas eu nunca aprendi a andar de patins, acho que por puro medo de levar uma queda daquelas! Hoje em dia eu vejo alguns funcionários de supermercado usando, mas é claro, nos esportes eles são perfeitos! Amo ver a patinação no gelo!  E vocês lembram dos patins nos tempos idos?

Beijos nas bochechas! Boa semana!

domingo, 17 de dezembro de 2023

Boas Festas! 🌲


Estatuto do Natal

Art. I:
Que a estrela que guiou os Reis Magos para o caminho de Belém
 guie-nos também nos caminhos difíceis da vida.

Art. II:
Que o Natal não seja somente um dia, mas 365 dias.

Art. III:
Que o Natal seja um nascer de esperança, de fé e de fraternidade.

Parágrafo único:
Fica decretado que o Natal não é comercial, e sim espiritual.

Art. IV:
Que os homens, ao falarem em crise, lembrem-se de uma manjedoura e uma estrela, 
que como bússola, apontam para o Norte da Salvação.

Art. V:
Que no Natal, os homens façam como as crianças: dêem-se as mãos e tentem promover a paz.

Art. VI:
Que haja menos desânimos, desconfianças, desamores, tristezas. 
E mais confiança no Menino Jesus.

Parágrafo único:
Fica decretado que o nascimento de Deus Menino é para todos:
 pobres e ricos, negros e brancos.

Art. VII:
Que os homens não sigam a corrida consumista de "ter", mas voltem-se para o "ser", 
louvando o Seu Criador.

Art. VIII:
Que os canhões silenciem, que as bombas fiquem eternamente guardadas nos arsenais,
 que se ouça os anjos cantarem Glória a Deus no mais alto dos céus.

Parágrafo único:
Fica decretado que o Menino de Belém deve ser reconhecido por todos os
 homens como Filho de Deus, irmão de todos!

Art. IX:
Que o Natal não seja somente um momento de festas, presentes.

Art. X:
Que o Natal dê a todos um coração puro, livre, alegre, cheio de fé e de amor.

Art. XI:
Que o Natal seja um corte no egoísmo. Que os homens de boa vontade comecem
 a compartilhar, cada um no seu nível, em seu lugar, os bens e conquistas da civilização
 e cultura da humildade.

Art. XII:
Que a manjedoura seja a convergência de todas as coordenadas das idéias, das invenções, das ações e esperanças dos homens para a concretização da paz universal.

Parágrafo único: 
Fica decretado que todos devem poder dizer, ao se darem as mãos:

Feliz Natal para todos!!

(Encontrei sem autor)


Gente, quero destacar as ilustrações que eu achei no Urstyle e fiz a composição acima: estas imagens são as mais bonitas que já vi com este tema de Natal! O ano passado já tinha usado algumas, inclusive uma delas está no post anterior. Fiz uma pesquisa e encontrei apenas que são ilustrações vintage da época vitoriana, aparentemente de origem italiana (?) mas não tenho certeza. Deixo vocês com o Estatuto de Natal acima, pois com este post fecho as atividades deste blog neste ano. Volto em 2024, precisamente no dia 07/01, um domingo. Até lá!

Ainda vou visitar cada um de vocês nos seus blogs. 
Beijos nas bochechas!

domingo, 29 de outubro de 2023

Um poema pra pensar (e chorar...)

O que aprendi chorando

Quando a lágrima escorre
pelas curvas do meu rosto,
na boca sinto seu gosto
enquanto ela me socorre.
Pois de chorar ninguém morre,
ninguém quebra, só inclina.
Todo choro é uma vacina
que pode estar nos salvando.
O que aprendi chorando
sorriso nenhum ensina.

Quando chorei de saudade
foi que pude observar
que ela só vem maltratar
quem foi feliz de verdade.
Tem gente que tem vontade
de fazer uma faxina
na mente que traz a sina
que é viver recordando.
O que aprendi chorando
sorriso nenhum ensina.

Quando me senti sozinho,
sem ter com quem caminhar,
decidi não esperar
e seguir o meu caminho
livre feito um passarinho,
feito um galo de campina,
que canta e não desafina
no meio do mundo voando.
O que aprendi chorando
sorriso nenhum ensina.

Já caí e me quebrei
entre cacos e bagaços,
juntei meus próprios pedaços
e com lágrimas colei.
Me refiz, me levantei
mais forte do que platina,
feito fogo em gasolina
que acende e vai se espalhando.
O que aprendi chorando
sorriso nenhum ensina.

Já me vi cego e perdido,
vagando na escuridão,
em busca de um clarão
que pudesse ser seguido.
Com medo e enfraquecido,
minha fé foi heroína,
pois uma força divina
surgiu me alumiando.
O que aprendi chorando
sorriso nenhum ensina.

Chorei de arrependimento
Já chorei por ter errado
Chorei por ter acertado
Já chorei em casamento
Chorei em meu nascimento
Chorei alto e na surdina
Chorei virando uma esquina
Já chorei até cantando.
O que aprendi chorando
sorriso nenhum ensina.

Perdoei, fui perdoado
Já feri e fui ferido
Esqueci, fui esquecido
Já amei e fui amado
Enganei, fui enganado
Quem chora abre a cortina
A esperança germina
e nasce nos transformando.
O que aprendi chorando
sorriso nenhum ensina.

(Bráulio Bessa, Um carinho na alma)

Hoje estou compartilhando com vocês estes versos maravilhosos de um poeta bem nordestino! É o primeiro que posto por aqui. Achei lindo! E pra terminar, quem aí lembra da tabuada? Eu tive uma dessas e você?

Ensino prático para aprender aritmética!

Beijos nas bochechas e boa semana!


domingo, 10 de setembro de 2023

Ilustrações que adoro 4 - Sarah Kay


Os desenhos Sarah Kay são conhecidos mundialmente, mas poucos conhecem a história de Sarah Kay que é uma desenhista de origem australiana e que criou uma personagem que leva o seu próprio nome. A ilustradora ainda vive na Austrália, mais precisamente em Sidney. Ela criou a personagem com o intuito de retratar um universo romântico e cheio de doçura. A ingenuidade da personagem faz com que os desenhos retratem somente temas infantis e alegres. Sarah Kay começou a distribuir os desenhos assim que completou 20 ilustrações. Ela mandou os desenhos para os maiores editores de cartões australianos. O sucesso foi imediato.

Todo o seu talento e o carisma da personagem fizeram com que Sarah Kay logo entrasse no mercado europeu onde foi o maior sucesso durante a década de 80. Não havia quem não conhecesse os desenhos e a personagem criada por ela. A artista teve sua obra reproduzida em vários objetos como calendários, quebra-cabeça, cartas, papéis de carta, cartazes, álbuns de figurinhas entre outros. Era impossível não achar um local onde Sarah Kay não estivesse presente ou sendo retratada. Não havia menina que não colecionasse os papéis de carta ou desenhos feitos por Sarah Kay.

Apesar do enorme sucesso, a desenhista não se tornou uma pessoa mudada pela fama. Ainda hoje conserva-se modesta e discreta, inclusive sobre sua carreira e sua vida pessoal. Ela dificilmente concede entrevista ou aparece na mídia em geral. A única Sarah Kay famosa, na verdade é a personagem que ela criou e que leva o seu próprio nome. Apesar de uma vida reservada, sabe-se que Sarah Kay se inspirou em sua vida para a criação de sua mais famosa personagem. A vida pacata que é retratada nos desenhos provém de sua própria residência. Ela mora com os dois filhos, um cachorro e três gatos em uma casa com um bosque florido e pacato. Tudo nesse contexto foi retratado por Sarah Kay para a criação de sua personagem. A personagem tinha características bem peculiares, como o fato de sempre aparecer vestindo calças boca-de-sino, tamancos, blusas frente única, chapéus e babados suntuosos; hora trajando roupas dos anos 30, hora dos anos 80; sempre com jeans, blusas floridas e tudo o que estava na moda na época. (Fonte:Net)


Eu adorava estas ilustrações porque eram fôfas demais! Me lembro muito dos papéis de carta que já falei em outro post e dos cadernos. Vocês lembram da Sarah kay?

Ainda de férias! Boa semana! Beijos nas bochechas! 😘

domingo, 20 de agosto de 2023

Retrô Vintage - Rádios antigos


O Dia Nacional do Rádio, celebrado no dia 25 de setembro, chama atenção para a importância deste meio de comunicação. Entender as razões pelas quais o rádio ainda desperta tanto fascínio em algumas pessoas, a ponto de ser considerado uma "paixão nacional", é algo difícil de explicar. Talvez nem mesmo o físico alemão Heinrich Rudolf Hertz, responsável por comprovar (em 1888) a existência de ondas eletromagnéticas, poderia imaginar que a descoberta seria tão relevante para todo o mundo.

Hoje são mais de 10 mil emissoras de rádio FM e AM ativas no Brasil, levando informação e entretenimento, de maneira rápida e acessível à população. Elas contribuem diretamente para a promoção da cidadania e o fortalecimento da democracia. Segundo dados da Secretaria de Radiodifusão do Ministério das Comunicações (MCom), entre as emissoras 3,9 mil são FM, 1,2 mil AM e mais de 4,7 mil são rádios comunitárias.

A comunicação feita pelas emissoras é acolhida nos lares, nos carros e até nos locais de trabalho. Com os smartphones, o rádio tornou-se ainda mais portátil, levando nossa programação predileta no bolso para ouvir em qualquer hora ou lugar. Uma pesquisa realizada pelo Kantar Ibope Media, divulgada em 2020, revela que o rádio é ouvido por 80% da população nas 13 regiões metropolitanas do país. Dos ouvintes, três a cada cinco escutam rádio todos os dias.

 Em documentos históricos, consta que o rádio foi inventado pelo italiano Guglielmo Marconi, que em 1896 montou o primeiro sistema prático de telegrafia sem fios (TSF), com equipamentos patenteados pelo norte-americano Nikola Tesla.

No Brasil, o título de "pai do rádio" é atribuído ao cientista e educador Roquette-Pinto, que esteve à frente de uma das primeiras transmissões de rádio realizada em 7 de setembro de 1922, no Rio de Janeiro. Na ocasião, foi transmitido o discurso do então presidente da república, Epitácio Pessoa. Os aparelhos receptores estavam instalados em Niterói, Petrópolis e São Paulo.Um ano depois, Roquette-Pinto fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, atual Rádio MEC. Porém, anos antes (1919) a Rádio Club Pernambuco já realizava uma transmissão inédita, de forma experimental, ainda que sem grande repercussão.

 No início da década de 1920, o rádio ainda era experimental, mas alguns anos mais tarde começou a conquistar a elite brasileira — isso porque os aparelhos eram muito caros e precisavam ser importados. "Existe até uma expressão que é 'rádio vizinho'. As pessoas que não tinham rádio iam para a casa dos vizinhos ou para as praças que tinham alto-falantes", explica o jornalista e pesquisador da história do rádio, Pedro Vaz.

Aqui tem uma página com propagandas antigas de rádios para vender.

Mesmo com as dificuldades, educadores e radialistas perceberam o potencial do rádio para ensinar pessoas, considerando que 65% da população era analfabeta, segundo censo demográfico da época. "Apresentadores começaram a ler jornais e revistas, começaram a dar aulas, principalmente a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro”, detalha Pedro Vaz. O rádio se transformou no veículo mais importante para integrar as regiões e massificar a informação no Brasil.

O rádio chegou à casa das pessoas a partir da década de 1930. Em 1932, Getúlio Vargas sancionou uma lei que autorizava a transmissão de propaganda pelas emissoras: foi o incentivo que faltava. Empresas começaram a investir e os aparelhos de rádio ficaram mais baratos. Nas emissoras, a música popular e os programas de entretenimento ganharam espaço. "Vamos ter então um rádio popular, com samba-canção, música da época e vai cair no gosto das pessoas", observa o pesquisador.

Quando a televisão chegou ao Brasil, em 1950, houve quem profetizasse que o rádio perderia força e ficaria apenas como lembrança do passado. Muitas atrações das emissoras foram transportadas para a TV e mesmo assim o rádio seguiu adiante, adaptou-se e, ainda hoje, está presente na vida das pessoas. (Fonte: Net)


Oi gente! Acima a história do rádio. Eu tenho uma lembrança muito nítida de meu pai ouvindo rádio em sua poltrona favorita, ele ouvia muito um programa policial chamado "Patrulha da Cidade",  tinha também jornais logo cedo pela manhã e cultos evangélicos. Apesar de ser menos comum muita gente ainda ouve rádio hoje em dia. E você? Lembra deles? Ainda escuta rádios?

Beijos nas bochechas e boa semana!

segunda-feira, 10 de abril de 2023

RetrôVintage 13


Dá-se o nome de diadema a uma joia ou adorno feminino que é usado na cabeça. Os diademas são peças com aspecto de semi-coroa, abertas na parte de trás. Também pode tratar-se de um aro aberto que permite prender/segurar o cabelo para trás. O conceito, que deriva do latim diadēma e tem a sua origem etimológica no vocábulo grego diádēma, podendo nomeadamente ser usada como sinónimo de coroa ou de auréola (devido ao círculo que se desenha sobre a cabeça dos santos).

Os diademas já se usavam na antiguidade para adornar a cabeça. Muitas vezes, constavam de contas em forma de flores ou folhas. Na Grécia Antiga e na Antiga Roma, além do mais, eram usados diademas como forma de reconhecimento ou prémio. Neste âmbito, os atletas que ganhavam uma competição eram distinguidos com um diadema formado por ramas de loureiro ou de oliveira. Algo semelhante acontecia com os imperadores romanos.

Deuses da mitologia como Baco, Júpiter, Juno, Minerva, Vénus e Apolo, por outro lado, costumam ser retratados com diademas, da mesma forma que os indivíduos que eram divinizados. A nível geral, pode-se dizer que qualquer arco ou aro aberto é um diadema. Por isso, atualmente, tende-se a falar de diadema para evocar os auriculares dotados de uma estrutura para os prender na cabeça.

Houve e há muitos diademas famosos pelo mundo. Um deles é a famosa tiara de camafeu, que foi usada pela príncesa herdeira da Suécia, Vitória Ingrid Alice Desidéria, quando a mesma se casou. A tiara de camafeu foi criada ano de 1811, com o objetivo de que a mesma fosse usada pela primeira esposa de Napoleão I, a imperatriz Josefina. O responsável por sua criação foi o joalheiro da Coroa Francesa, Marie-Etienne Nitot. Outro diadema famoso é o Cartier Halo, que o Rei George VI encomendou em 1936 para presentear a sua esposa, a Rainha Elizabeth. O mesmo conta com dois tipos de diamantes. Esse diadema foi obtido três semanas antes que George ascendesse ao trono, depois do seu irmão Edward abdicar do mesmo.

Item da moda:O diadema é ainda conhecido como tiara. E ele, além de ser um símbolo da realeza, nos dias de hoje tem sido usado como adorno, em especial nas noivas, sendo ainda um acessório da moda feminina. O uso de um acessório desses confere ao visual um toque mais delicado, sendo especialmente usado nos looks românticos. E mesmo que a tiara ou diadema seja um acessório considerado básico, há modelos mais luxuosos disponíveis. Há aquelas mais finas e outras mais grossas, há também os modelos que trazem aplicações em pérolas ou cristais, por exemplo. (Fonte:Net)

Eu adoro tiaras/diademas, tenho vários!! E estou sempre usando!E vocês? Também usam?

PS: Por aqui, principalmente no interior do estado, devido as chuvas muito bem-vindas que caíram no lugar certo, vários açudes sangraram, é uma festa para nós! Tudo verdinho! Uma barragem não sangrava há 14 anos! Graças a Deus! Boas notícias! Eu gravei este vídeo há 13 anos atrás:


Beijos nas bochechas!

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Retrô Vintage 12



Diário é um caderno, geralmente de caráter íntimo, onde se fazem anotações que contêm uma narrativa manuscrita, geralmente diária, de experiências pessoais que é organizada pela data de entrada das informações. Um diário pessoal pode incluir experiências de uma pessoa e/ou pensamentos, sentimentos e segredos. Existem diários desenvolvidos para fins institucionais que desempenham um papel em muitos aspectos da civilização, como por exemplo, registros governamentais, livros empresariais e registros alegóricos.

Quem viveu antes da expansão da era da informática deve lembrar da produção de diários, que além dos textos podiam incluir fotos, figuras, bilhetes, anotações, poesias. Eram também chamados de "agenda", sendo, portanto, um diálogo íntimo entre o escritor e o papel. A palavra “diário” (do latim diarium) está relacionada com o termo “dia” e pode ser considerado uma autobiografia.

Ainda que com a expansão da internet o diário manuscrito tem sido pouco explorado, muitas pessoas preferem produzir seus textos com papel e caneta. Na comunicação virtual, os blogs se assemelham aos diários uma vez que muitos possuem as mesmas características e, por isso, são comumente chamados de “Diários Virtuais”.

Além dos diários pessoais, podemos incluir na mesma categoria os diários de viagem, que relatam experiências sobre determinado passeio. Já os chamados "diários de ficção" são textos literários criados segundo o modelo confessional dos diários.

Observe que os diários podem ser importantes documentos históricos de testemunho que revelam uma época, por exemplo, o famoso “Diário de Anne Frank” em que a autora adolescente e judia aborda sobre os dias em que passou escondida na Holanda, durante o período do holocausto.
(Fonte:NET)


Oi gente! Os diários são nostálgicos? Sim, mas não precisam ser, nada impede que a gente tenha um hoje em dia, certo? O blog é um diário virtual? Pode ser, mas algumas coisas muito intimas eu jamais escreveria aqui, segredos inconfessáveis por exemplo! 😊 E quem não tem um? Achei meu antigo diário que é daqueles com cadeado e chave! Comecei a ler tudo que escrevi há anos atrás, meu eu do passado falando com meu eu do presente. Numa determinada página era 09/07/1988 e eu escrevi:

Oi Diário! Resolvi escrever aqui hoje porque é sábado dia 9 de julho, meu aniversário de 18 anos! Alguma coisa vai ficar deste dia: o que eu escrever aqui!... (algumas páginas depois)... são estas as novidades que escrevo neste dia especial. Ontem estava lendo aquele poema: "Se eu tivesse 17 anos novamente..." que nostalgia! Bem, agora sou maior de idade, mais responsabilidades virão e eu estou pronta para enfrenta-las de peito aberto. Ninguém me segura! E nem me colocam para trás! Tchau Diário! ✍

Como o tempo passa rápido! E você, já teve um diário?
Beijos nas bochechas! 😘

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Livros antigos



Apesar de serem muito criticados através dos tempos, os ‘livrinhos’ das séries “Sabrina”, “Julia” e “Bianca” causaram uma verdadeira revolução no público leitor feminino dos anos 70 e comecinhos da década de 80.Aliás, quero esclarecer que esse post não é específico da série “Sabrina”, mas também das ‘Julias’ e ‘Biancas’, todas elas importantes para a propagação dos romances de banca no Brasil. Tudo bem que “Sabrina” foi a pioneira do gênero nos anos 70, mas as outras duas séries também tiveram uma importância fundamental.

O romance de banca teve origem, aqui na terrinha, em 1935 e esta fase inicial durou até 1960, quando a Companhia Editora Nacional já publicava coleções de livros para as ‘moças’ daquela época, as chamadas coleções Azul, Rosa e Verde. Desses selos, o mais popular foi a Coleção Verde, também chamado de Biblioteca das Moças que contava com 175 títulos.

O gênero teve o seu grande “boom” nos anos 70 quando a Editora Nova Cultural de São Paulo colocou no mercado, quer dizer... nas bancas, as coleções “Sabrina”, “Julia” e “Bianca”. Agora, pasmem. As tiragens desses romances chegavam a atingir 600 mil exemplares por mês, fazendo a alegria não só das leitoras, como também dos jornaleiros.

Sabrina foi a grande pioneira. Foi esta série, a primeira à ser lançada em 1977, mais de uma década e meia após o encerramento das atividades da Companhia Editora Nacional com as suas coleções azul, rosa e verde. Sabrina revitalizaria o romance de banca em nosso País, que já era considerado um gênero praticamente morto e enterrado. Os primeiros livros fizeram tanto sucesso que no ano seguinte, 1978, a Nova Cultural colocaria no mercado a série “Julia”; e em 1979, a série “Bianca”. Dessa maneira, os donos da Nova Cultural estavam praticamente copiando uma fórmula que havia dado certo em 1935 com a Editora Nacional, ou seja, lançar uma série de livros com três selos diferentes. Assim, “Sabrina” substituiria o selo verde; “Julia”, o rosa e “Bianca”, o azul.

As mulheres mais... digamos.... recatadas, eram fãs de “Bianca” que abordavam os relacionamentos amorosos dos casais de protagonistas de uma forma mais clássica, mais poética. Os relacionamentos calientes, do tipo "corpo a corpo" não tinha espaço na série. As moças mais moderninhas e impetuosas que gostavam de encarar desafios, além de serem mais liberais em seus relacionamentos amorosos atacavam de Júlia. Quanto as meninas que adoravam devorar aquelas histórias repletas de conflitos familiares e amorosos, recheados de lágrimas de sangue e final feliz,  semelhantes aos famosos dramalhões mexicanos, iam de “Sabrina”.

A Nova Cultural continuou distribuindo “Sabrina”, “Julia” e “Bianca” nas bancas até 2011. Depois disso passou a vender os livros da série apenas no site da editora.

Algumas características inconfundíveis dos enredos desses três selos:

01 – Casal de protagonistas sempre bonitos
02 – Autoras desconhecidas
03 – Simplicidade e finais felizes
04 – Exclusivo para as mulheres
05 – Cenas de amor exageradas. Fonte


Estes livros são um verdadeiro portal de volta ao passado! Minhas irmãs liam muito e eu aproveitava e lia também. Acho que depois dos livros de literatura brasileira, que comecei a ler por causa da escola, foram estes livros que me fizeram conhecer o mundo mágico da leitura. No momento estou lendo "Nas Montanhas do Marrocos" de Luisa Bérard que me lembra muito estes romances, com uma diferença:este livro tem 560 páginas! Mas aproveitei as férias pra adiantar a leitura e já passei da metade. Alguém aí já leu esta série de livros de antigamente? Me conte nos comentários!

Beijos nas bochechas!

terça-feira, 23 de agosto de 2022

O relógio cuco



O relógio que conhecemos hoje, seja de parede ou de pulso, só chegou a esse estágio graças aos seus antecessores, aqueles feitos de madeira, movidos à corda e com detalhes bem peculiares. Aposto que nesse momento você se lembrou do relógio cuco, não é mesmo? Esse é um modelo bem conhecido, tanto pelo som característico, quanto pela personalização tradicional. Descubra agora toda a história do relógio cuco e por que ele ficou conhecido mundialmente!

Os relógios cuco surgiram na Alemanha por volta do século XVII, em uma região chamada floresta negra. A construção desses artefatos não era feita a toda hora e em grandes quantidades. Era no frio que lenhadores, artesãos e outros trabalhadores construíam seus relógios para conseguirem uma pequena renda extra no verão, quando saíam pela Europa para venderem seus produtos.

Foi então que um artesão, ao escutar os pássaros nativos da Floresta Negra (ou da região), pensou em combinar a utilidade do relógio com um tom pra lá de especial, dando origem ao que seria o primórdio do relógio cuco. Esse artesão se chama Franz Anton Ketterer, e foi no ano de 1750 que ele fez adaptações ao relógio da época deixando-o com o formato de relógio cuco. Para isso, ele incrementou dois foles (utensílio que produz vento) ao relógio, de forma que, ao completar o ciclo de uma hora, o artefato produzisse dois sons diferentes, um grave e outro agudo.

Inicialmente, o relógio feito por Ketterer não fora feito para ficar parecido com o pássaro cuco. Somente no século XIX que o famoso pássaro foi incrementado ao relógio devido à semelhança do canto do animal ao som produzido pelos foles. Além disso, com o passar do tempo, os próprios artesãos que deram continuidade à ideia de Ketterer iam refinando o objeto, retratando cenas do cotidiano ou objetos comuns da época, como troféus de animais, casas feitas de madeira ou os próprios trabalhadores daquele período.

Atualmente, o relógio cuco se tornou um souvenir muito almejado por turistas do mundo todo. Muitas pessoas viajam à floresta negra somente para obterem um exemplar do relógio ou visitam o museu do relógio na Alemanha ao menos para ver o objeto de perto.

Os artefatos ainda são produzidos respeitando os modelos primordiais, construídos, em sua maioria, à base de carvalho e com a mesma tecnologia do século XVII, com a diferença de serem moldados em bronze para que as peças metálicas não enferrujem com o passar do tempo.

Além do mais, os relógios cuco atuais fazem uma série de movimentos variados e outras animações, mas nunca perdem o seu toque especial: o famoso pássaro-cuco que sai a cada hora para cantar de forma única e memorável.

O relógio cuco se tornou um marco na história por ser um dos relógios mais conhecidos mundialmente, seja pelo seu som característico ou por toda a atmosfera que o circunda. Afinal, um relógio que perdura por séculos deve ser, no mínimo, tratado com respeito, até mesmo por aqueles que não são fascinados por relojoaria. (Fonte: Net)


Eu já vi um relógio cuco funcionando, é realmente encantador! E vocês, já viram também? O vídeo acima mostra justamente isso, confira!

Beijos nas bochechas!

terça-feira, 9 de agosto de 2022

I love sapatilhas! ❤



O salto alto, diferente do que muitas mulheres pensam, não foi sempre bem visto pelas pessoas. Muito tempo atrás, por volta do século XVI, os homens e até mesmo as mulheres não apreciavam calçados de salto alto. Com a rainha da França, Catarina de Médici, houve uma pequena mudança. Ela foi a primeira mulher a começar a usar algo um pouco mais alto do que a maioria, solicitando 2 cm de altura no seu sapato de casamento, desde então, as mulheres descobriram a sofisticação de usar salto alto.

Apesar da glória do salto alto, os calçados baixos nunca perdem a credibilidade. Por isso, a atriz francesa da década de 60, Brigitte Bardot, por praticar balé, queria um calçado que pudesse ser usado não somente em suas aulas, mas também no dia a dia. A partir daí, foi criado um modelo de calçado chamado “Cendrillon” – por Rose Repetto, em 1956 – que, inclusive, foi visto sendo usado pela atriz em um filme da época chamado “E Deus criou a mulher” de Roger Vadim.

Mesmo tendo sido utilizada para compor o look da atriz no filme, a moda não pegou logo de cara. Porém, a sapatilha foi protagonista de novo em outro filme um ano depois, dessa vez estrelado pela Audrey Hepburn no filme “Cinderela em Paris”, de Stanley Donen.

A partir daí, as mulheres abriram os olhos para as ballerinas, que são as atuais sapatilhas e, desde então, elas não saíram mais da moda. Por onde quer que você olhe, poderá se deparar com uma sapatilha em diferentes cores, estampas e texturas. Realmente é uma opção muito feminina, versátil e confortável!

A palavra sapatilha tem origem na palavra sapato e ao longo dos anos o modelo tem evoluído com características cada vez mais específicas, mas a ponta arredondada e a característica flat se mantém. Além da sapatilha mais conhecida, outros sapatos também podem ser considerados sapatilhas: como a chuteira, a sapatilha de ciclismo, as chamadas sabrinas, que são calçados próprios para dança ou ginástica, a sapatilha de escalada e claro, as próprias sapatilhas de ballet.

A versatilidade desse modelo de sapato é inquestionável, mas o quesito conforto supera isso. Elas não têm o aspecto esportivo do tênis, que combina com diversos looks e está super em alta, mas, ainda assim, trazem um poder extra de feminilidade para as produções mais básicas do dia a dia.

As sapatilhas funcionam no calor, com um vestido solto e floral. Funcionam no inverno com meia-calça e casaco. E até no escritório, combinando com uma calça jeans de corte reto e até com uma calça de alfaiataria. (Fonte:net)


Eu amo sapatilhas, no momento tenho cinco de diferentes cores, de ponta fina e arredondada... De longe, é o tipo de calçado que mais uso, mais que tênis, inclusive. Não gosto de salto alto, prefiro conforto! E a sapatilha é mais "arrumada" que o tênis então dar pra usar em várias ocasiões. No cabeçalho deste template cor de rosa tem uma sapatilha vermelha linda, já notaram? E você, gosta de sapatilhas?

Fui! Beijos nas bochechas!

sexta-feira, 8 de julho de 2022

O tempo e os relógios



O relógio é utilizado como medidor do tempo desde a antiguidade, em variados formatos. É uma das mais antigas invenções humanas. Relojoaria é tanto o termo que designa o seu fabricante, como a loja onde são vendidos. Entre os primeiros relógios, ou horológios em português mais antigo, que se tem conhecimento estão os relógios de sol. Relógios simples de água ou areia são conhecidos por terem existido na Babilônia e no Egito em torno do século XVI a.C.. A história registra que apareceram na Judeia, mais ou menos em 600 a.C.. Os relógios de água, as clepsidras, um relógio antigo, de origem egípcia, que media o tempo pelo escoamento de água num recipiente graduado, e os relógios de areia, as ampulhetas, artefato de medir o tempo constituído por um recipiente originalmente de vidro dividido em dois compartimentos simétricos, geralmente cônicos, que se comunicam pelo vértice, através do qual cai, aos poucos, certa quantidade de areia muito fina cujo esvaziamento total da parte superior equivale a um período de tempo predeterminado.


Em 725 d.C., Yi Xing, um monge budista chinês desenvolveu um relógio mecânico que tinha um complexo sistema de engrenagens e 60 baldes de água que correspondiam aos 60 segundos que fazia uma revolução completa em 24 horas. Em 797 (ou 801), o califa de Bagdá Harune Arraxide, presenteou Carlos Magno com um elefante asiático chamado Abul Abbas e um relógio mecânico de onde saía um cavaleiro que anunciava as horas. Isso indica que os primeiros relógios mecânicos provavelmente foram inventados pelos asiáticos. Contudo, embora exista controvérsia sobre a construção do primeiro relógio mecânico, o papa Silvestre II é considerado no mundo ocidental o primeiro inventor.


Outros grandes construtores e aperfeiçoadores de relógios foram Ricardo de Walinfard (1344), Santiago de Dondis (1344), seu filho João de Dondis que ficou conhecido como "Horologius", e Henrique de Vick (1370). Por volta de 1500, Peter Henlein, na cidade de Nuremberg, fabricou o primeiro relógio de bolso. Até que, em 1595, Galileu Galilei descobre o isocronismo. Com os relógios mecânicos surge uma grande variedade de técnicas de registro da passagem do tempo. Os relógios deste tipo podem ser de pêndulo, de quartzo ou cronômetros. Os primeiros relógios utilizados foram os relógios de bolso. Eram muito raros e tidos como verdadeiras joias, pois poucos tinham um. Os relógios de bolso eram símbolo da alta aristocracia.


Comenta-se que foi Santos Dumont quem inventou os relógios de pulso. A amizade de Santos Dumont com Louis Cartier vinha do fim do século XIX. Uma noite, Alberto lhe disse que não tinha como ler a hora em pleno voo em seu relógio de bolso; com o auxílio do mestre relojoeiro Edmond Jaeger, Cartier apresentou uma solução para Santos Dumont, um protótipo do relógio de pulso, em 1904, o qual permitia ver as horas mantendo as mãos nos comandos. No entanto esta história não passa de uma lenda, pois o primeiro relógio de pulso conhecido foi feito em cerca de 1814 pelo relojoeiro Abraham Louis Breguet, por encomenda de Carolina Murat princesa de Nápoles e irmã de Napoleão Bonaparte. (Fonte:Internet.)


Parece que os relógios antigos estão cada vez mais esquecidos... ou é impressão minha? Alguém ainda usa relógio de pulso? Com a normalização do celular, que tem seu próprio relógio, não precisa, né?  Eu não uso mais relógio de pulso, mas tenho pelo menos 3 deles guardados pra posteridade, usei muito! Tenho relógio de parede na cozinha estilo antigo, tenho também uma pequena ampulheta que marca 10 minutos. Acho super moderno aqueles relógios que usamos quando estamos fazendo caminhada, que marcam tempo, numero de passos.,etc. eles são digitais e chamados de smartwatches. Sempre achei bonito quando os relógios tocavam ao marcarem uma hora, o relógio cuco é adorável, mas tem um relógio que sempre detestei: o despertador! Kkkkkk...

Qual a relação de vocês com os relógios?

PS: Por aqui chove sem parar, parece um dilúvio!

Beijos nas bochechas!

domingo, 15 de maio de 2022

Retrôvintage penteadeiras



Oi pessoas! Como estão indo? Voltei hoje a esta tag que adoro! Eu adoro penteadeiras, acho lindo demais este móvel bem feminino! Que tal saber mais sobre elas? 

A penteadeira começou a ser popularizada no século XVII pela alta burguesia européia. Sua estrutura foi baseada nas mesas de barbear, que possuíam espelho e uma superfície para apoio.
Um dos principais motivos e usos da penteadeira deu-se pela grande preocupação com a aparência e apresentação das mulheres. Assim, o móvel era moldado para comportar seus acessórios, perfumes, maquiagens, perucas e outros itens de uso diário, geralmente instalado ou no quarto ou em um cômodo privativo cuja função era manter a privacidade da mulher enquanto ela se preparava para o dia. Era o espaço íntimo delas, onde elas faziam a rotina de beleza e também se preparavam para os compromissos do dia a dia. Era muito comum ter penteadeiras em casa, ainda mais se a família fosse da alta sociedade. E isso fica muito evidente nos filmes e séries que retratam histórias de época, que dão destaque a esse móvel e a toda preparação da mulher para estar linda e confiante aonde fosse.

Hoje, a penteadeira ainda tem o objetivo de facilitar a organização de perfumes, bijuterias, produtos de beleza, maquiagens e similares, afinal, quem procura o móvel pode investir no uso tanto da parte superior quanto das possíveis divisões em gavetas e módulos, facilitando o alcance dos objetos. Mas, agora ela também ganhou novas funcionalidades, sendo uma peça coringa em quartos e até mesmo no escritório e em outros cômodos da casa. Mais do que só o cantinho da beleza, a penteadeira se tornou espaço de estudo, trabalho e até de decoração.

A penteadeira é o camarim particular que toda pessoa vaidosa precisa. Ela instiga o cuidado pessoal, já que possibilita momentos especiais em frente ao espelho preparando a maquiagem, o cabelo e cuidados com a pele. Para os amantes de skincare, esse é o móvel ideal para decorar o quarto ou o banheiro. (Fonte: net)



Existem penteadeiras de vários tipos, as representadas neste post são tipo vintage que você não encontrará pra comprar nas lojas, mas pode mandar fazer por um marceneiro ou encontrar alguma em brechós e antiguários. Existem as penteadeiras tipo camarim cujo espelho é rodeado por luzes embutidas que fornecem bastante iluminação para maquiagem. As mais modernas possuem linhas retas e geralmente são da cor branca.


Eu tenho uma penteadeira branca em meu quarto e pra completar uma escrivaninha no escritório, é justamente em cima deste móvel que está o computador que uso quando estou em casa e onde estou agora fazendo este post. E você? Já teve uma penteadeira ou pensa em ter? 

Beijos nas bochechas e boa semana!

 

quinta-feira, 31 de março de 2022

Retrô/Vintage 7

Destacando aqui os frascos maravilhosos de perfumes antigos. É de encher os olhos de tão lindos! Imagine então abrir um frasco deste e apreciar seu perfume...

Perfume (do latim fumus) é uma mistura de óleos, álcool e água cuja função é proporcionar uma agradável e duradoura fragrância de aroma a diferentes objetos, principalmente ao corpo humano. Fragrância é uma mistura de matérias-primas, podem ser extratos de fontes naturais ou produzida sinteticamente.

As primeiras referências ao perfume remontam às antigas civilizações do Oriente Médio, especialmente o antigo Egito. Por volta de 2 000 a.C., os primeiros usuários foram os faraós e os membros importantes da corte, logo, o uso do perfume se difundiu, trazendo um agradável toque de frescor ao clima quente e árido do Egito. ( É por estas e outras que eu tenho uma verdadeira fascinação pelo Egito antigo.)

A necessidade de contar com essências refrescantes tornou-se tão fundamental que a primeira greve da história da humanidade foi protagonizada em 1 330 a.C. pelos soldados do faraó Set I, que pararam de fornecer unguentos aromáticos. Pouco depois (1 300 a.C.), coube ao faraó Ramsés II enfrentar uma revolta de peões em Tebas, que estavam indignados com a escassez de rações, de comida e de unguentos.

O químico árabe Alquindo escreveu no século IX um livro sobre perfumes chamado Livro da Química de Perfumes e Destilados. Ele continha centenas de receitas de óleos de fragrâncias, águas aromáticas, etc. O livro também descrevia cento e sete métodos e receitas para a perfumaria, inclusive alguns dos instrumentos usados na produção de perfumes ainda levam nomes árabes, como alambique, por exemplo.


Avicena (também conhecido como ibne Sina) introduziu o processo de extração de óleos de flores através da destilação, o processo mais comumente utilizado hoje em dia. Seus primeiros experimentos foram com as rosas. Até eles descobrirem perfumes líquidos, feitos de mistura de óleo e ervas ou pétalas amassadas que resultavam numa mistura forte. A água de rosas era mais delicada, e logo tornou-se popular. Ambos os ingredientes experimentais e a tecnologia da destilação influenciaram a perfumaria ocidental e desenvolvimentos científicos, principalmente na química.

A partir da Espanha o perfume foi introduzido em toda a Europa durante o renascimento. Foi na França a partir do século XIV, onde se cultivavam flores, que ocorreu o grande desenvolvimento da perfumaria, permanecendo desde então como o centro europeu de pesquisas e comércio de perfumes.

O perfumista usa a fantasia e o nariz para criar fragrâncias marcantes, que podem reunir até 300 matérias-primas. É capaz de distinguir mais de 3 mil cheiros e consegue combiná-los em uma quantidade ilimitada de fórmulas. Como um maestro compõe as diferentes notas, sua mistura resulta no acorde ou na harmonia da fragrância, imaginando o papel que cada ingrediente terá em sua composição olfativa. A força de um perfume depende da concentração de extrato aromático e das matérias-primas usadas em sua composição. Transformar esse mix em sucesso está nas mãos dessa categoria restrita e valiosa de profissionais, que ganha salários astronômicos para desenvolver essências sob encomenda. O "bom nariz" se desenvolve desde a infância. (Fonte Wikipédia) 


Isso é que é ganhar a vida com o nariz, que chique! "Existe uma ligação muito forte entre as coisas que acontecem durante a vida e os cheiros que as acompanham." Verdade! Há cheiros que nos transportam no tempo, despertam lembranças e nos fazem sonhar! E nem precisa ser cheiro de perfume, outros cheiros também. Vocês tem lembranças relacionadas a perfumes? Alguém tem um perfume favorito?

Novidade rápida: Na próxima segunda se inicia a primeira parte de minhas férias: 15 dias!

Beijos nas bochechas!
😘🌸

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Retro/Vintage 6



A fita cassete ou cassete audio, compact cassette ou simplesmente cassete é um padrão de fita magnética para gravação de áudio lançado oficialmente em 1963, invenção da empresa holandesa Philips. Em português, também é abreviado como K7. O cassete era constituído basicamente por 2 carretéis, a fita magnética e todo o mecanismo de movimento da fita alojados em uma caixa plástica. Isso facilitava o manuseio e a utilização, permitindo que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada como as fitas de rolo. Com um tamanho de 10 cm x 7 cm, a caixa plástica permitia uma enorme economia de espaço e um excelente manuseio em relação às fitas tradicionais.

O audiocassete ou fita cassete foi uma revolução, difundindo tremendamente a possibilidade de se gravar e se reproduzir som. No início, a pequena largura da fita e a velocidade reduzida (para permitir uma duração de pelo menos 30 minutos por lado) comprometiam a qualidade do som, mas recursos tecnológicos foram sendo incorporados ao longo do tempo tornando a qualidade bastante razoável. Recursos como: novas camadas magnéticas (Low Noise, Cromo, Ferro Puro e Metal), cabeças de gravação, reprodução de melhor qualidade nos aparelhos e filtros para redução de ruídos.

Os primeiros gravadores com áudio cassete da Philips já eram portáteis, mas no final dos anos 70 com a invenção do Walkman pela Sony, um reprodutor cassete super compacto de bolso com fones de ouvido, houve a explosão do som individual.

Entre a década de 1970 e os meados da década de 1990, o cassete era um dos dois formatos mais comuns para a música pré-gravada, junto aos discos de vinil (compactos e LPs). A venda de conjuntos integrados (no Brasil, "3 em 1") com receptor FM, toca-discos para vinil e gravador cassete fizeram com que houvesse uma tremenda difusão nas fitas gravadas domesticamente: cada um podia fazer a sua seleção de músicas das rádios ou dos discos. Durante a década de 1980, a popularidade do cassete se manteve como resultado dos gravadores portáteis de bolso e dos reprodutores pessoais como o Walkman, cujo tamanho não era muito maior do que o do próprio cassete e que permitia a música ser levada "dentro do seu bolso".

Em muitos países ocidentais, o mercado de cassetes entrou em sério declive após o seu auge no final da década de 1980. Isto notou-se particularmente com os cassetes pré-gravados, cujas vendas foram superadas pela dos CDs durante a década de 1990. Muitas companhias fabricantes do audiocassete deixaram de produzi-lo no final da década de 2000, já que este tem sido fortemente desbancado pelos meios digitais com os reprodutores de MP3, cuja mídia pode ser um CD, cartão de memória ou DVD com um qualidade de som superior e maior duração.

Ainda que os gravadores digitais de voz atualmente sejam mais populares, os gravadores de cassete (e até mesmo microcassete) tendem a ser mais baratos e de qualidade suficiente para tomar notas em palestras, aulas, reuniões, etc. Ainda vendem-se em cassete audiolivros, mensagens religiosas e outros materiais falados. Enquanto que a maioria dos editores vendem audiolivros em CD, geralmente também oferecem uma versão em cassete a um preço mais baixo. Além disso, a produção dos cassetes continua em nichos musicais específicos, como músicos alternativos ("indies") e progressistas e para ensino de idioma em países como Coréia do Sul. Fonte: Wikipédia




Oi gente! Eu lembro demais das fitas K7. Usei muito as fitas de ferro e/ou cromo com diferentes tempos de gravação, como a C-60 e a C-90. Eu mesma fazia minha lista de músicas preferidas usando aqueles sistemas de som 3 em 1, ligava a rádio FM e quando ia tocar a música preferida eu já ficava de prontidão pra apertar o REC. Difícil era não gravar também a voz do locutor ou vinheta da rádio, afe... estragava a música! Kkkkkk... Até um dia deste eu ainda tinha meu mini-system, acabei doando, mas as fitas cassetes eu gostaria de ter guardado como recordação, mas infelizmente não guardei...

Vocês também usaram a fita cassete? 

PS: Acompanhando as notícias da guerra na Ucrânia e ainda sem querer acreditar. Ainda é tempo de parar com esta estupidez! 


Beijos nas bochechas!

sábado, 15 de janeiro de 2022

Retrô/Vintage 5



A história do camafeu é longa já que esse tipo de joia existe desde a civilização da Ásia Ocidental, no ano 4 antes da era comum. Elas estiveram presentes nas civilizações egípcia, grega, romana e permaneceu viva por anos até os dias de hoje. Então, resistindo ao tempo e remodulando seus significados o camafeu sobrevive no mundo da moda. E, atualmente a grife Dolce & Gabbana está trazendo com força essa joia tradicionalíssima em suas coleções.

Essas joias são feitas a partir de uma técnica de entalhar rostos ou outras imagens em pedras, que podem ser pedras preciosas ou também conchas. São sobrepostas camadas em cores diferentes, criando uma peça única. Hoje em dia, esse tipo de joia é produzida a partir da ágata, do ônix, da sardônica, do coral e da concha. E também de um trabalho bem delicado de esculpir imagens consideravelmente pequenas nesses materiais. Sabe-se que os camafeus autênticos são feitos apenas na Europa em pequenas cidades de Itália e da Alemanha.

Com a popularidade, o acessório passou a ser alvo de falsificação e moldado em peças de plástico ou outros materiais. Esse não é um camafeu autêntico, afinal a parte mais interessante do camafeu são os processos detalhados e manuais para produção dessa peça única.

O camafeu já teve muitos significados ao longo da história, eles já trouxeram em alto relevo a imagem de deuses, figuras mitológicas, imagens de familiares mortos. Ele era usado como adorno em joias como anéis e broches e também em pingentes ou em acessórios em geral.

Ele servia como memória, afinal, através do talhamento da joia a figura de personalidades se tornavam imortais naquela representação. Eles representavam membros do reinado de diferentes períodos, imortalizados e endeusados em uma imagem projetada na pedra.

A rainha Vitória é uma das responsáveis por popularizar o uso do camafeu com conotação fashion. Ela era grande apreciadora da beleza dessas peças, a rainha ditou essa tendência de moda para as mulheres contemporâneas à ela. Então, as senhoras passavam a usar o acessório no cabelo, nas golas dos vestidos, em pingentes e também os homens usavam o camafeu em anéis.

Até hoje essa joia romântica, clássica e com ar familiar habita o mundo da moda. Agora ela pode ser incorporada até em looks street style, dando aquele toque retrô que deixa a composição muito especial. Ela pode estar presentes em broches, anéis e brincos e um pequeno camafeu é suficiente para se destacar o look, devido a sua estética muito particular. Fonte: Net.


Achei o camafeu lindo demais, mas sinceramente não me lembro de ter visto algum por aqui. Se por acaso eu achasse gostaria de ter um! É antigo mas voltou a moda. E vocês? O que acham do camafeu? Já tiveram algum?

Uma boa semana!
Beijos nas bochechas!


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