O Dia Nacional do Rádio, celebrado no dia 25 de setembro, chama atenção para a importância deste meio de comunicação. Entender as razões pelas quais o rádio ainda desperta tanto fascínio em algumas pessoas, a ponto de ser considerado uma "paixão nacional", é algo difícil de explicar. Talvez nem mesmo o físico alemão Heinrich Rudolf Hertz, responsável por comprovar (em 1888) a existência de ondas eletromagnéticas, poderia imaginar que a descoberta seria tão relevante para todo o mundo.
Hoje são mais de 10 mil emissoras de rádio FM e AM ativas no Brasil, levando informação e entretenimento, de maneira rápida e acessível à população. Elas contribuem diretamente para a promoção da cidadania e o fortalecimento da democracia. Segundo dados da Secretaria de Radiodifusão do Ministério das Comunicações (MCom), entre as emissoras 3,9 mil são FM, 1,2 mil AM e mais de 4,7 mil são rádios comunitárias.
A comunicação feita pelas emissoras é acolhida nos lares, nos carros e até nos locais de trabalho. Com os smartphones, o rádio tornou-se ainda mais portátil, levando nossa programação predileta no bolso para ouvir em qualquer hora ou lugar. Uma pesquisa realizada pelo Kantar Ibope Media, divulgada em 2020, revela que o rádio é ouvido por 80% da população nas 13 regiões metropolitanas do país. Dos ouvintes, três a cada cinco escutam rádio todos os dias.
Em documentos históricos, consta que o rádio foi inventado pelo italiano Guglielmo Marconi, que em 1896 montou o primeiro sistema prático de telegrafia sem fios (TSF), com equipamentos patenteados pelo norte-americano Nikola Tesla.
No Brasil, o título de "pai do rádio" é atribuído ao cientista e educador Roquette-Pinto, que esteve à frente de uma das primeiras transmissões de rádio realizada em 7 de setembro de 1922, no Rio de Janeiro. Na ocasião, foi transmitido o discurso do então presidente da república, Epitácio Pessoa. Os aparelhos receptores estavam instalados em Niterói, Petrópolis e São Paulo.Um ano depois, Roquette-Pinto fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, atual Rádio MEC. Porém, anos antes (1919) a Rádio Club Pernambuco já realizava uma transmissão inédita, de forma experimental, ainda que sem grande repercussão.
No início da década de 1920, o rádio ainda era experimental, mas alguns anos mais tarde começou a conquistar a elite brasileira — isso porque os aparelhos eram muito caros e precisavam ser importados. "Existe até uma expressão que é 'rádio vizinho'. As pessoas que não tinham rádio iam para a casa dos vizinhos ou para as praças que tinham alto-falantes", explica o jornalista e pesquisador da história do rádio, Pedro Vaz.
Aqui tem uma página com propagandas antigas de rádios para vender.
Mesmo com as dificuldades, educadores e radialistas perceberam o potencial do rádio para ensinar pessoas, considerando que 65% da população era analfabeta, segundo censo demográfico da época. "Apresentadores começaram a ler jornais e revistas, começaram a dar aulas, principalmente a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro”, detalha Pedro Vaz. O rádio se transformou no veículo mais importante para integrar as regiões e massificar a informação no Brasil.
O rádio chegou à casa das pessoas a partir da década de 1930. Em 1932, Getúlio Vargas sancionou uma lei que autorizava a transmissão de propaganda pelas emissoras: foi o incentivo que faltava. Empresas começaram a investir e os aparelhos de rádio ficaram mais baratos. Nas emissoras, a música popular e os programas de entretenimento ganharam espaço. "Vamos ter então um rádio popular, com samba-canção, música da época e vai cair no gosto das pessoas", observa o pesquisador.
Quando a televisão chegou ao Brasil, em 1950, houve quem profetizasse que o rádio perderia força e ficaria apenas como lembrança do passado. Muitas atrações das emissoras foram transportadas para a TV e mesmo assim o rádio seguiu adiante, adaptou-se e, ainda hoje, está presente na vida das pessoas. (Fonte: Net)
Oi gente! Acima a história do rádio. Eu tenho uma lembrança muito nítida de meu pai ouvindo rádio em sua poltrona favorita, ele ouvia muito um programa policial chamado "Patrulha da Cidade", tinha também jornais logo cedo pela manhã e cultos evangélicos. Apesar de ser menos comum muita gente ainda ouve rádio hoje em dia. E você? Lembra deles? Ainda escuta rádios?
Beijos nas bochechas e boa semana!
Amiga Ane,
ResponderExcluirComo todo bom jornalista que se preze, iniciei no jornalismo esportivo, quando tive a oportunidade, ainda jovem, de trabalhar em algumas rádios “AM” aqui do “Rio de Janeiro”, a melhor escola de um repórter. Depois, migrei para a programação jovem, nas madrugadas de uma rádio “FM”.
Quando apareceu a TV (ainda preto e branco), falaram que seria o fim do rádio, depois aconteceu a mesma coisa com o advento da Internet. Mas o rádio não só resistiu, como hoje está na Web, em plataformas destinadas a fazer transmissões radiofônicas e agora, por distâncias inimagináveis, onde até uma pequena rádio do interior do “Brasil” que esteja no Youtube, por exemplo, pode ser ouvido em qualquer lugar do Mundo.
Bela resenha sobre as “ondas de rádio” que li aqui.
Beijos nas bochechas e boa semana!!!
Olá, querida amiga Ane!
ResponderExcluirEu me lembro bem do rádio, da Ave Maria às 18h, sagrado momento onde se parava tudo para se rezar.
Não ouço mais.
Ouvia as historinhas do tio Jaojão, adorava.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos
Ane, como estas querida amiga!
ResponderExcluirO radio é tao entrañable, nunca vai deixar de estar presente em nossas vidas,
meu pai e meu avo sempre estao escuchandola
eles ouvem muitos programas, musicas, noticias, piadas, eles adoram e eu gosto
muito de ve-los felizes.
Enviando beijos nas bochechas !
Que legal,Ane!
ResponderExcluirAdoro rádiois e até hoje tenho sempre perto de mim um de pilha! Minha mãe tinha mania deles!
beijos praianos, chica
Lovely post! Radio isn't what it used to be. Yet, many are branching out to podcast now. Thanks so much for the tribute!
ResponderExcluirI worked at a radio station while in college. It was a lonely place after midnight. I am sure I could have never made it in radio. Love this!
ResponderExcluirI grew up on a lot of country and western music. Here, a lot of talk radio still manages to get through the airwaves. I used to keep up with top 40 tunes. So much has changed. Thanks for the reminder.
ResponderExcluirLinda historia de radio <3
ResponderExcluirA radio vai perdurar. A internet sofre apagões e é a rádio que nos salva do isolamento do mundo.
ResponderExcluirGostei muito de ler esta história da rádio.
Tenho lembranças dos meus tempos de miúda quando não tinha televisão. Maravilhoso rádio!
Beijinhos.
Fascinante a história do rádio. Gostei de acompanhar!
ResponderExcluirBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está em HIATUS DE INVERNO do dia 21 de agosto à 14 de setembro, mas comentarei nos blogs amigos nesse período. O JJ, portanto, está cheio de posts legais e interessantes. Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia
Bom dia, Ane
ResponderExcluirGostei de conhecer a história do rádio, gosto muito de escutar a rádio evangélica 100.7 FM, um forte abraço.
we had this kind of cd in my family house;)
ResponderExcluirAne na minha infância o horário da Ave Maria era sagrado e eu também adorava ouvir as novelas no rádio que ficava no quarto dos meus pais. Uma excelente retrospectiva deste aparelho ainda muito utilizado. Bjs Bom final de semana.
ResponderExcluirExcelente matéria minha querida amiga Ane, o rádio faz parte da história de todos nós. Aproveito para desejar um bom início de semana. 4 anos de Blogger. Muitas comemorações.
ResponderExcluirInteressante publicação. Obrigada pela partilha!!
ResponderExcluir.
Coisas de uma Vida || Por cá...
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Beijos. Uma excelente semana...