domingo, 17 de julho de 2022

Reflexão sobre a vida


Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...

Martha Medeiros


Que tal deixar de sofrer e ser feliz com o que temos, com o que vivemos? Agradecer a Deus por termos tantas coisas que muitas pessoas desejam... Muitos gostariam de estar em nosso lugar e muitas vezes a gente só pensa no que ainda não conseguimos...

Por aqui tudo seguindo, devagar e sempre. 
A gente cansa mas não desiste!

Beijos nas bochechas!
Boa semana!

sexta-feira, 8 de julho de 2022

O tempo e os relógios



O relógio é utilizado como medidor do tempo desde a antiguidade, em variados formatos. É uma das mais antigas invenções humanas. Relojoaria é tanto o termo que designa o seu fabricante, como a loja onde são vendidos. Entre os primeiros relógios, ou horológios em português mais antigo, que se tem conhecimento estão os relógios de sol. Relógios simples de água ou areia são conhecidos por terem existido na Babilônia e no Egito em torno do século XVI a.C.. A história registra que apareceram na Judeia, mais ou menos em 600 a.C.. Os relógios de água, as clepsidras, um relógio antigo, de origem egípcia, que media o tempo pelo escoamento de água num recipiente graduado, e os relógios de areia, as ampulhetas, artefato de medir o tempo constituído por um recipiente originalmente de vidro dividido em dois compartimentos simétricos, geralmente cônicos, que se comunicam pelo vértice, através do qual cai, aos poucos, certa quantidade de areia muito fina cujo esvaziamento total da parte superior equivale a um período de tempo predeterminado.


Em 725 d.C., Yi Xing, um monge budista chinês desenvolveu um relógio mecânico que tinha um complexo sistema de engrenagens e 60 baldes de água que correspondiam aos 60 segundos que fazia uma revolução completa em 24 horas. Em 797 (ou 801), o califa de Bagdá Harune Arraxide, presenteou Carlos Magno com um elefante asiático chamado Abul Abbas e um relógio mecânico de onde saía um cavaleiro que anunciava as horas. Isso indica que os primeiros relógios mecânicos provavelmente foram inventados pelos asiáticos. Contudo, embora exista controvérsia sobre a construção do primeiro relógio mecânico, o papa Silvestre II é considerado no mundo ocidental o primeiro inventor.


Outros grandes construtores e aperfeiçoadores de relógios foram Ricardo de Walinfard (1344), Santiago de Dondis (1344), seu filho João de Dondis que ficou conhecido como "Horologius", e Henrique de Vick (1370). Por volta de 1500, Peter Henlein, na cidade de Nuremberg, fabricou o primeiro relógio de bolso. Até que, em 1595, Galileu Galilei descobre o isocronismo. Com os relógios mecânicos surge uma grande variedade de técnicas de registro da passagem do tempo. Os relógios deste tipo podem ser de pêndulo, de quartzo ou cronômetros. Os primeiros relógios utilizados foram os relógios de bolso. Eram muito raros e tidos como verdadeiras joias, pois poucos tinham um. Os relógios de bolso eram símbolo da alta aristocracia.


Comenta-se que foi Santos Dumont quem inventou os relógios de pulso. A amizade de Santos Dumont com Louis Cartier vinha do fim do século XIX. Uma noite, Alberto lhe disse que não tinha como ler a hora em pleno voo em seu relógio de bolso; com o auxílio do mestre relojoeiro Edmond Jaeger, Cartier apresentou uma solução para Santos Dumont, um protótipo do relógio de pulso, em 1904, o qual permitia ver as horas mantendo as mãos nos comandos. No entanto esta história não passa de uma lenda, pois o primeiro relógio de pulso conhecido foi feito em cerca de 1814 pelo relojoeiro Abraham Louis Breguet, por encomenda de Carolina Murat princesa de Nápoles e irmã de Napoleão Bonaparte. (Fonte:Internet.)


Parece que os relógios antigos estão cada vez mais esquecidos... ou é impressão minha? Alguém ainda usa relógio de pulso? Com a normalização do celular, que tem seu próprio relógio, não precisa, né?  Eu não uso mais relógio de pulso, mas tenho pelo menos 3 deles guardados pra posteridade, usei muito! Tenho relógio de parede na cozinha estilo antigo, tenho também uma pequena ampulheta que marca 10 minutos. Acho super moderno aqueles relógios que usamos quando estamos fazendo caminhada, que marcam tempo, numero de passos.,etc. eles são digitais e chamados de smartwatches. Sempre achei bonito quando os relógios tocavam ao marcarem uma hora, o relógio cuco é adorável, mas tem um relógio que sempre detestei: o despertador! Kkkkkk...

Qual a relação de vocês com os relógios?

PS: Por aqui chove sem parar, parece um dilúvio!

Beijos nas bochechas!

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