quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Lá vem história


Esta é a casa da viúva Machado que hoje pertence aos seus herdeiros. A foto é minha, achei a casa linda demais e muito bem preservada. Fica no bairro da Cidade Alta numa rua paralela ao rio Potengí. Eu não sabia desta história, mas achei muito interessante quando soube, me impressionou muito a história desta viúva. Tomei conhecimento pela InterTV cabugí, uma rede de televisão aqui do estado, que relembrou vários personagens que marcaram época aqui em Natal-RN.

"Esta casa foi construída em 1910 por Jorge Maranhão, irmão de Alberto Maranhão, que foi duas vezes governador do RN, usando os melhores materiais de construção, até mesmo obras de arte europeias. Em estilo Art Decó, tem como suas principais características as falsas colunas e a falsa varanda. Este prédio, especificamente, utiliza bandeiras tanto em forma de arcos quanto quadradas. Era a única casa em Natal que possuía abrigo antiaéreo. Em 1920 foi vendida a Manuel Machado, comerciante português que veio a falecer em 1934. A Casa Machado era uma das principais lojas da cidade, tornando seu dono o homem mais rico de Natal nos princípios do século XX. Lá vendia-se gêneros alimentícios como farinha de trigo e de mandioca, açúcar e sal, além de verduras, frutas e conservas. Na loja também era possível encontrar bebidas nacionais, como a cachaça, mas também importadas como o vinho português. Ele também importava material de construção como madeira, inclusive cedro (trazido da Ásia)."


" Manoel era dono de muitas terras. Incentivador da aviação, doou terras para a construção do primeiro campo de pouso de aviões da cidade, em Parnamirim, importante durante a participação de Natal na Segunda Guerra Mundial. Sua esposa, Amélia Duarte Machado, conhecida como Viúva Machado (1881-1981), herdou tudo. Amélia era uma mulher extraordinária, além do seu tempo, que comandou muito bem os negócios do marido. Mas, em razão disso, e por ser mulher, não foi bem compreendida. Mulher, viúva e empreendedora, era uma ameaça à sociedade machista da época. Não demorou muito e surgiram lendas maldosas e inverídicas."

"Acusaram-na de ter feito um “pacto com o cão” para ficar rica e agora não podia sair de casa porque o tinhoso viera cobrar, roubando-lhe a beleza e deixando-lhe deformada. Diziam que ela possuía uma doença que fazia com que suas orelhas continuassem crescendo. Outra maldade: seu casamento não gerara filhos. A senhora Machado, no entanto, adorava crianças e se cercava com os filhos dos poucos amigos e dos parentes, convidando-os para a sua casa e servindo-lhes bolos e doces. Não demorou muito para que se espalhasse um novo boato: a viúva comia o fígado das crianças para permanecer viva. Ela chegou a ser agredida verbalmente numa das poucas vezes que saiu de casa. Gritaram-lhe: “Lá vem a papa-figo!”. Ela ficou profundamente magoada, o que não impediu que sua imagem passasse a fazer parte do folclore da cidade, fazendo parte das ameaças das mães as crianças desobedientes (se você não comer tudo, vou te dar pra Viúva Machado pr’ela comer seu figo!). Amélia se isolou ainda mais, tornando-se ainda mais reclusa, até sua morte em 1981." (Fonte Net)

Eu soube que o medo era tão grande que as pessoas evitavam passar perto da casa. Imagino muito bem o que ela sentia. Até onde vai a maldade humana? Mas ela não desistiu, os parentes que ela confiava passaram a gerir os negócios sob seu comando. Senti uma profunda consternação com a história dela. Atualmente fizeram uma retratação pública da verdadeira Senhora Amélia Machado. Pelo menos isso. Que história!

Um abraço! Beijos nas bochechas!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Feliz 2025!


...Amo voltar
Quando tudo não é mais que uma saudade
Do momento suspenso que foi…
Amo voltar quando a noite palpita
Nas primeiras estrelas claras…
Amo vir com a aragem que começa a descer das montanhas
Trazendo cheiros agrestes de selva…
E pelos caminhos já percorridos, voltando com a noite
Amo sonhar…
(Vinicius de Moraes)

Oi gente! Aqui estamos nós em 2025, voltando hoje por aqui! O começo de ano foi tranquilo, só estou gripada e torci o tornozelo quando voltava do trabalho, foi alvo leve, não quebrou nada. Mas para minha saúde este começo de ano já começou com tudo! Voltando um pouco mais no tempo, como foi dezembro de 2024?

1) Eu resolvi comprar um novo PC porque o meu velhinho estava travando muito, eu não conseguia jogar meus joguinhos preferidos e a tela estava com uma mancha esquisita bem no meio que dificultava a visualização. Salvei quase todas minhas imagens no Google Drive, porque poderia acessar todas no novo PC sem transferir nem salvar nada. O novo PC é só alegria, estou muita satisfeita com ele. Mas... por que tem sempre um "mas"? 😒 Meu celular novo com 2 anos de uso resolveu dar problema! Aparentemente, é um problema comum para vários usuários do S21 da Samsung: apareceu uma linha vertical no canto esquerdo da tela, depois apareceu outra linha e agora a tela apresenta 4 linhas, 3 brancas e uma rosa. Pelo que eu vi é um problema no display e eu teria que levar para conserto, mas até agora não levei, a gente é tão dependente destes aparelhos, né não?

2) Passei a usar sabão líquido na máquina de lavar. O sabão em pó, ou detergente em pó, é pra ser diluído antes de colocar na máquina pois a longo prazo ele se acumula por dentro dela e causa estragos. Então, apesar da minha máquina já fazer uma pré-diluição do sabão antes de lavar, já facilitei o trabalho todo.

3) Nas aventuras gastronômicas, eu comi liliu! Fazia anos e anos, nem me lembro mais a última vez que comi este marisco. O liliu é um marisco típico da região de Patané, no distrito de Arez, no Rio Grande do Norte. É um prato muito comum na região, com diversas formas de preparação. Eu comia regularmente quando era pequena e meus pais eram vivos. Meu irmão comprou e minha irmã preparou, estava uma delícia! Isso sem falar nas comilanças de Natal e ano novo, há sempre umas comidinhas especiais!

PS: Algumas pessoas ficaram curiosas com o liliu. É um marisco típico da Lagoa de Guaraíras em Arez-RN-Brasil.  Algumas pessoas confundem com sururu ou ostra, mas o liliu é outro tipo de marisco, é menor que os dois citados anteriormente. Pelo que eu vi há diferenças anatômicas entre eles também, além do tamanho diferente, a ostra tem uma concha grosseira e escura, enquanto o sururu tem duas conchas lisas e de cores variadas.

Fui! Beijos nas bochechas!

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