sábado, 30 de novembro de 2013

Terminando o conto...



Oi gente!Estou feliz,escapei de trabalhar no Natal e na passagem de ano!
Coisa boa!Mas vamos ao fim do conto?

Aline e a Casa da Mata-O Final

Aline sabia do perigo em sair correndo pela mata numa noite de chuva como aquela. Mas qualquer lugar lhe parecia melhor do que ficar naquela casa.Mal conseguia enxergar por onde corria,a sorte era que conhecia o caminho muito bem.Ela se escorou no tronco de uma enorme árvore e olhou para a casa.Os relâmpagos de vez em quando iluminavam a fachada e as janelas refletindo a luz pareciam faróis na escuridão.Aline ficou sem saber o que fazer.Não poderia voltar pra fazenda,era muito longe dali, e na mata não havia nenhuma espécie de abrigo.Sua mente fervilhava: - A casa do pai era mal-assombrada!Que criatura era aquela que tinha visto? Não conseguia esquecer a maldade daqueles olhos!

Alguma coisa acariciou sua mão.Aline deu um pulo. Ah! Era Ludovico.Ué, Ludovico ali na chuva? Aline abriu os olhos.Estava deitada no quarto da casa! Ludovico pedia mais carinho deitado a seu lado. - Não acredito! - pensou ela - Foi tudo um pesadelo então?Acendeu a luz do abajur e olhou o relógio: duas da madrugada,a chuva ainda caía lá fora.Aline não teve coragem de sair do quarto,parecia tão real o sonho!Seu coração ainda não voltara ao normal.Ficou muito tempo pensando em tudo aquilo.

Lá para as nove da manhã, Aline tornou a acordar.A luz do dia, tudo parecia uma enorme bobagem.Riu de si mesma e do seu medo.Desceu as escadas olhando pra tudo como se fosse a primeira vez.Ao pé da escada seu pé resvalou em alguma coisa.Uma vela!

 - Meu Deus, uma vela! Eu joguei a vela aqui e corri! - pensou ela. 
O medo voltou. Afinal, sonhara ou não?

Alguém abriu a porta da frente.Era seu pai.
- Aline? O que está fazendo aqui sozinha? - perguntou ele.

- Pai!Vim passar uns dias aqui - disse ela com um sorriso amarelo.
Correu pra dar um abraço no pai. 

- Estava com saudades de você sabia?

Seu Fernando sorriu: - Eu também filhota! 
Deu um beijo na testa de Aline.
 - O que andou aprontando aqui? -
Continuou ele olhando pra vela ainda no mesmo lugar.

Aline estremeceu. 
- Nada, na verdade não sei como esta vela foi parar aí.

Seu Fernando apanhou a vela e foi pra cozinha. 

- Tive um pesadelo horrível pai! - disse Aline atrás dele.
- Não me admira - respondeu ele -Todo mundo que dorme aqui tem pesadelos.

-Por que? - disse ela.

- Na verdade, não sei.
A casa é antiga,cheia de antiguidades 
e as pessoas daqui criaram um mito de que é mal-assombrada,
 isto não existe! É tudo imaginação!

- É deve ser... - falou ela sem convicção.

O pai pegou a mala, subiu as escadas,
tirou uma chave do bolso,
abriu a porta do escritório,entrou e fechou a porta.
Aline ficou parada do lado de fora.

- Posso entrar pai? - perguntou ela.
Nenhuma resposta.
- Pai?
- Melhor não filhota! -respondeu ele finalmente.

As suspeitas de Aline aumentaram.Tinha que descobrir o que havia ali dentro.
E a vela no pé da escada?Como estava lá se tudo fôra um sonho?
Mas isso tudo já é outra estória...

FIM

Ane em 11/11/2005

Beijos!Até o próximo post!



domingo, 24 de novembro de 2013

Aline a Casa da Mata - Capítulo 2


Oi gente!Estou ansiosa pra ver a escala de dezembro lá do trabalho,não vou ficar no Natal porque fiquei ano passado mas será que vão me colocar na passagem de ano?E outra,na F-1 vai ser a despedida do piloto mais bonito do Grid,o Mark Webber,ele só tem um defeito:é muito magrinho porque o peso é importante para um piloto.Mas vamos ao segundo capítulo do conto?

Capítulo 2

Apesar de ser quase meio-dia o porão estava mergulhado na escuridão.Aline acionou o interruptor no começo da escada e desceu,fazendo uma curva vertiginosa.Lá embaixo havia uma grande quantidade de objetos nas prateleiras de armários e estantes antigas,em cima de poltronas velhas e no chão: papéis,livros sem capa,objetos de decoração parcialmente quebrados,e em tudo, poeira e mais poeira.Ela deu uma olhada detalhada,mas nada havia ali que lhe chamasse a atenção.Começou a espirrar por causa da poeira,então resolveu continuar a sua procura nos outros cômodos da grande casa.Subiu as escadas e foi até a cozinha comer alguma coisa.Verificou que de todas as portas,a única que não tinha chave era a do escritório do pai, e após uma busca infrutífera em todos os outros compartimentos da casa,Aline se pegou desejando entrar no escritório de qualquer jeito.Se o pai tinha trancado a porta é porque alguma coisa havia ali que não podia ser vista.A curiosidade era grande, mas ela se controlou e resolveu sair pra dar uma volta ao redor da casa.

O clima estava ameno,já era quase cinco da tarde.Aline só retornou perto das seis, e encontrou Ludovico diante da porta da entrada.Alimentou e acariciou o gato do pai, que feliz ronronava.Subiu as escadas e foi pra biblioteca.A casa estava silenciosa e quente.Ela pegou um livro grande sôbre astronomia e se entreteu tanto com ele que nem viu o tempo passar.Apenas quando seu estômago reclamou de fome,foi que ela largou o livro e voltou a cozinha.Ventava forte lá fora e o vento passando por debaixo da porta de entrada,fazia voar as cortinas da sala.Antes que Aline terminasse a refeição a chuva começou a cair.Ela resolveu se deitar cedo,adorava dormir quando estava chovendo.

Acordou quatro horas depois.Ouvira alguém lhe chamar.O grande relógio da sala batia meia-noite compassadamente.A chuva caía forte e agora havia relâmpagos e trovões.Aline tentou acender a lâmpada do abajur,mas não demorou a perceber que estava sem energia elétrica.A casa estava totalmente escura.Ela levantou tateando os móveis até a porta do quarto,abriu e percorreu o corredor até as escadas.Sua intenção era ir até a cozinha acender uma vela.Tinha acabado de chegar no alto da escada,quando sentiu um frio repentino.Parou e ouviu um som quase inaudível atrás de si,um roçar leve de tecido...Virou-se depressa no momento em que um relâmpago iluminava tudo,mas não havia nada nem ninguém ali.

Desceu a escada o mais depressa que pôde e chegando a cozinha tateou o armário onde tinha visto as velas; com as mãos trêmulas pegou a caixa de fósforos em cima do fogão e depois de várias tentativas frustradas acendeu finalmente a vela.Voltou a sala com os olhos arregalados e o coração que parecia querer sair pela boca.Aline agarrava firme a vela e o molho de chaves.A chuva tinha diminuído mas o vento aumentara e no momento que ela chegou em frente a escada,uma rajada súbita apagou a vela.Mas,na luz de um novo relâmpago Aline percebeu um vulto branco no meio da escada.Olhava fixamente pra ela,os olhos eram escuros e ameaçadores.Um arrepio lhe percorreu a espinha,sua coragem sumiu e ela não pôde abafar um grito.Soltando a vela,correu pra porta de entrada,abriu a porta o mais rápido que pôde,e desatou a correr rumo a mata encharcada lá fora.

(Ane em 07/11/2005)

CONTINUA...

Estamos a 1 mês do Natal!
Beijos e até mais!

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