quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Oi Gente!


Voltei!Antes de ir pra o segundo capítulo do conto,quero indicar um filme que vi e gostei,ainda está nos cinemas,é Elysium que tem dois atores brasileiros no elenco: Alice Braga e Wagner Moura.Muito bom,viu gente?Olha a sinopse: Em 2159, o mundo é dividido entre dois grupos: o primeiro, riquíssimo, mora na estação espacial Elysium, enquanto o segundo, pobre, vive na Terra, repleta de pessoas e em grande decadência. Por um lado, a secretária do governo Rhodes faz de tudo para preservar o estilo de vida luxuoso de Elysium, por outro, um pobre cidadão da Terra tenta um plano ousado para trazer de volta a igualdade entre as pessoas.

Outra coisa: fui fazer meu recadastramento biométrico,aquele que a gente faz pra votar se identificando com as digitais,pois é,pense num atendimento de primeira qualidade,tudo bem organizado,sem filas,sem espera,um negócio de se espantar.Fica a pergunta: porque será que os outros serviços públicos não são assim?Eu até respondo: interesse político minha gente!!

Mas vamos a continuação do conto:

SEGUNDO CAPÍTULO

Quando Aline chegou na última curva do caminho,percebeu que este era bem mais longo do que imaginara antes.A partir dali o caminho se tornava uma ladeira, cheia de pedras e garranchos, até desaparecer na mata fechada lá embaixo.Hesitou...melhor voltar...Perto dali vários animais pastavam em um campo aberto:vacas,ovelhas e cavalos.Um deles lhe chamou a atenção,era grande e forte,totalmente negro.Seu pêlo brilhava ao sol que saíra de trás de uma nuvem escura de chuva.Imediatamente se imaginou cavalgando naquele cavalo por entre as árvores,o cabelo solto ao vento,totalmente livre...

Um movimento tirou Aline de seu devaneio.Um bem-te-vi pousara numa cerca ali perto,e soltara seu canto ao vento.Aline sorriu e pensou: não! não podia seguir com aquilo.A mata adiante lhe dava medo,mas ao mesmo tempo a aventura,o desconhecido lhe fascinava.Na escola Aline era conhecida por sua coragem e iniciativa.Era uma líder nata, e sempre representava os alunos nas reuniões de pais e mestres.Seu João, o dono da fazenda onde ela morava lhe dava muito conselhos,um deles era que ela devia seguir a carreira militar.

- Você tem tudo a ver com aquele mundo menina! - dizia.

Aline bateu o pé.Tomara sua decisão: iria até o fim daquele caminho. Sua avó diria se a tivesse visto naquele momento: 

- Eita como tu é teimosa,quando coloca a cabeça pra um lado...

Ela olhou ao redor outra vez: ninguém à vista.Desceu a ladeira e chegou a mata.O caminho se tornava só uma picada a partir dali.Borboletas e pequenos insetos revoavam por entre árvores e pequenas flores.Ela entrou na mata.A copa das árvores quase encobria o sol, mas a luz penetrava por espaços sem vegetação.Aline caminhou por vinte minutos,o calor agora aumentava,já sentia o suor na fronte.Percebeu que continuava a descer,suavemente.A mata agora ficava mais fechada.Começou a ouvir um barulho característico: água em movimento.Chegara a um riacho que com as chuvas se  tornara bem caudaloso,sua margens tinham subido e alcançado as árvores mais próximas.As águas eram límpidas,transparentes. Aline não resistiu: lavou o rosto,os pés e as mãos.Sempre levava na mochila uma toalha de rosto,então sentou em uma pedra quase redonda,pra se enxugar e descansar um pouco.Percebeu que um pouco adiante à sua esquerda,havia uma pequena ponte de madeira.Tudo era tão silencioso por ali...De repente ouviu algo...um estalo de um galho...Aline ficou imóvel, paralisada.O medo voltou e ela sentiu o coração disparar no peito.Silêncio novamente.O ruído estalado se repetiu agora mais próximo.Alguém,alguma coisa estava ali...

Continua...

E neste dia das crianças lembre-se de sua criança interior e seja feliz!!

Beijos nas bochechas!

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Um conto em 4 capítulos


Oi gente!Escrevi este conto em outubro de 2005,quer dizer,há 8 anos!Como estava sem idéias pra colocar no blog e a Tetê me lembrou desta época que eu escrevia,aliás acho que só ela leu este texto,resolvi posta-lo por aqui.Ele fala de uma menina chamada Aline,que adora aventuras e descobrir mistérios,incrível como somos parecidas,eu e a Aline!kkkk...Tomara que pelo menos dê pra ler,sem cansar vocês demais.Quem sabe eu pegue o gosto de novo,né Tetê?Beijos e vamos ao conto!

CAPÍTULO 1

Era uma manhã de inverno, e apesar de ser quase dez horas da manhã fazia frio ainda.Aline desceu do ônibus no local de costume.Naquele dia tinha feito a prova de biologia e não levara seus livros e cadernos para escola.Não costumava fazer isso em dias de prova.Aline morava em uma fazenda há pouco mais de seis meses.A fazenda ficava distante alguns quilômetros de uma pequena cidade do interior,onde ela estudava.

Aline começou a caminhar até chegar em seu local preferido,a caminho de casa.Pra ela havia uma certa magia naquele local.Uma porteira pintada de branco que estava sempre fechada, e além seguia um caminho que serpenteava entre árvores frondosas até desaparecer na distância.Tudo era muito bem cuidado por ali.Ela jamais saberia explicar a atração que aquele lugar despertara nela desde a primeira vez que passara por ali.

Soprava um vento frio e perfumado com o aroma de eucaliptos,abundantes por ali.Mais uma vez ela sentiu vontade de abrir a porteira e descobrir até onde aquele caminho poderia levá-la.E mais uma vez também,disse a si mesma que não podia fazer isso.Aquele local era uma propriedade particular,com certeza,não podia simplesmente entrar sem ter permissão pra isso.

Continuou a andar voltando pra casa.Mas a curiosidade foi ficando cada vez maior.Então pensou que,se tivesse que seguir por aquele caminho,tinha que ser agora.As provas na escola haviam terminado,e depois de passar vários dias sentada em seu quarto ou na pequena biblioteca da escola com o rosto enfiado nos livros,sentia necessidade de se aventurar,fazer algo diferente,espairecer.

Voltou, parou em frente a porteira e olhou ao redor: ninguém por perto,silêncio.A poeira que o ônibus levantara em sua passagem pela estrada de terra, já desvanecera no ar.Arrumou a pequena mochila nos ombros,abriu a porteira e entrou.Sentia o coração disparado no peito.Começou a andar,devagar no começo,depois cada vez mais rápido.A última árvore lá na frente, quase escondida em uma curva do caminho,tinha um galho enorme que com o vento balançava pra frente e para trás,como um braço acenando,chamando...

CONTINUA

Uma mensagem pra terminar o post:

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