Viram as novidades do blog?Aqui embaixo agora tem as ultimas postagens deste cantinho!É só clicar nas imagens pra entrar nos posts anteriores.E no Skoob aqui do lado..lembram que tinha 2 livros lá?Pois é,acabei de ler "Marina" um livro fininho que terminei rapidinho,ih...rimei!Muito bom este livro,bem no estilo de Carlos Ruiz Zafón que mistura muito bem drama,mistério,romance e investigação policial,demais,é essa a mistura que eu gosto!É o mesmo autor de "A sombra do vento" igualmente excelente e que me tornou fã do autor.Recomendado!Alguns trechos do livro:
"Cedo ou tarde, o oceano do tempo nos devolve as lembranças que enterramos nele."
"Nosso
corpo começa a se destruir desde que nasce. Somos frágeis. Criaturas
passageiras. Tudo o que resta de nós são as nossas ações, o bem e o mal
que fazemos a nossos semelhantes."
Naquela noite, Mijail disse que a vida concede a cada um de nós apenas
alguns raros momentos de pura felicidade. Às vezes são apenas dias ou
semanas. Às vezes anos. Tudo depende da sorte de cada um. A lembrança
desses momentos nos acompanha para sempre e se transforma num país da
memória ao qual tentamos regressar pelo resto de nossas vidas, sem
conseguir."
"De nada adianta toda a geografia, trigonometria e aritmética
do mundo se você não souber pensar por si mesmo. [...]
do mundo se você não souber pensar por si mesmo. [...]
E nenhum colégio ensina
isso.
Não está no programa."
"As vezes, as coisas mais reais só acontecem na imaginação."
"A morte não se importa nem um pouco com a justiça."
"O dinheiro não compra a felicidade, costumava dizer Kolvenik,
mas compra todo o resto."
"- Um bom amigo me disse uma vez que os problemas são como baratas (..)
Quando à luz do dia, se assustam e fogem."
No Cemitério de Sarriá (..)
- Isto está meio morto, não? - sugiro, consciente da ironia.
- A paciência é a mãe da ciência - replicou Marina.
- E a madrinha da demência - devolvi. - Não tem nada de nada aqui.
Marina me deu uma olhada que não consegui decifrar.
- Está enganado. Aqui estão as lembranças de centenas de pessoas, suas vidas, seus sentimentos,
suas ilusões, os enganos e os amores não correspondidos que envenenaram suas vidas...
- Isto está meio morto, não? - sugiro, consciente da ironia.
- A paciência é a mãe da ciência - replicou Marina.
- E a madrinha da demência - devolvi. - Não tem nada de nada aqui.
Marina me deu uma olhada que não consegui decifrar.
- Está enganado. Aqui estão as lembranças de centenas de pessoas, suas vidas, seus sentimentos,
suas ilusões, os enganos e os amores não correspondidos que envenenaram suas vidas...
Tudo isto está aqui, preso
para sempre.
(..)
- Ninguém entende nada da vida
(..)
- Ninguém entende nada da vida
enquanto não entender a morte - acrescentou Marina.
*******
Ótimas lições pra vida,né? Dar pra pensar pelo menos...
Beijos nas bochechas!