quarta-feira, 23 de junho de 2021

Viva São João/ BC/ Dica

Oi pessoas! Como vão? Eu estou aqui de bucho cheio das comidas de milho, já comi minha canjica e meu milho assado bem quentinho! Nós aqui não deixamos morrer a tradição da época junina, mesmo sem festa, arraiá e quadrilhas. Infelizmente estamos 2 anos sem uma festa junina de verdade... Encontrei as fotos abaixo que são de junho de 2017 quando eu fui ver um festival de quadrilha junina. Pense na ruma de gente assistindo e no colorido e animação que cada quadrilha nos presenteava!!





BC: Aproveitando o tema de festas juninas, vou participar da BC da Chica com a palavra: FOMENTEM.


Minha frase:
Fomentem os festejos juninos, não deixem acabar!



DICA:  Sabe o bom e velho friso de cabelo? Aquele que tem um lado ondulado e outro liso?


Pois eu descobri por estes dias, que o lado onduladinho deve ficar virado para baixo, escondido em seu cabelo. ... Estas ondulações nos grampos servem justamente para ajudar a segurar os fios no lugar e impedir que seu penteado se desfaça. Eu fazia ao contrário e muita gente que conheço também! Vivendo e aprendendo! 

Terminando o post de 3 assuntos em 1! 
Beijos nas bochechas!

sábado, 19 de junho de 2021

A casa que morei...


 Oi gente! Parece um tema recorrente: casas... pode ser que seja, mas a casa de hoje é especial, era a casa que eu morava com meus pais e meus irmãos no bairro do Alecrim, que é um bairro comercial muito conhecido aqui em Natal, mas isso faz tempo. A casa não existe mais, sumiu no tempo... e hoje tem um prédio no lugar. Mas na minha memória ela ainda existe!

Na rua que morei só tinha casas dos mais diferentes tipos e tamanhos. A nossa casa tinha um jardim, que eu adorava cuidar, com um portão baixo, dois becos laterais com chão de cimento, um quintal enorme, três quartos, três salas, uma cozinha e uma área de serviço enormes e dois quartinhos a mais que nós chamávamos de quartinho e despensa. Na calçada tinha um pé de acácia que era uma beleza de se ver quando ficava cheio de flores amarelas. No quintal tinha várias árvores frutíferas: bananeiras, goiabeiras... pé de pinha, romã, graviola, carambola. Brinquei muito neste quintal e nos dois becos laterais onde eu andava no meu velocípede e levava muitas topadas no dedão do pé! Ai! E quando chovia forte era hora de tomar banho de chuva nas goteiras... e o som da chuva no telhado? A água sempre teve efeito calmante sobre mim.

 Lembro que no fim do ano a casa ficava um brinco, toda arrumada para o Natal. O piso da casa era trabalhoso pra se manter bonito, tinha que ser encerado, com cera branca ou com cera vermelha, que a gente passava com um pano e depois de secar vinha a enceradeira pra dar brilho. As cortinas eram lavadas e em alguns móveis era passado óleo de peroba. No fim da faxina todos estavam cansados, mas eu adorava ver tudo brilhando. Antes disso papai providenciava a pintura das paredes.

Éramos eu, meu pai, minha mãe, meu irmão mais velho e mais duas irmãs, eu era a caçula. Quando minha mãe faleceu uma de minhas irmãs já era casada, depois que os outros casaram e foram embora da casa, só ficou eu, papai e Letícia, a gata. Então papai faleceu com mais de 90 anos e aí foi minha vez de ir embora pra um apto, levando a gata junto. Fui a ultima a deixar a casa. A vida continua e precisamos seguir sempre em frente apesar dos pesares e do tempo implacável que muda tudo.

Recordar também é viver!


Aproveitem seu dia! Cuidem-se!


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