sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

OI Gente!


Voltei!Rapidamente,antes de irmos pra o próximo conto de Aline que vai explicar os mistérios ainda não resolvidos,queria dizer que...
  1. Pense numa folga boa,só trabalho agora terça que vem!
  2. Sinto mesmo por Nelson Mandela ter morrido,porque ele foi um homem de valor e que mudou o seu país!
  3. Empolgada porque aqui em Natal vai ter Itália X Uruguai na Copa do ano que vem,fora outros jogos menos badalados.
  4. Terminei de ler "Água para Elefantes" mas isso é estória para outro post!
  5. Ansiosa pra ver "O Hobbit - A  Desolação de Smaug" que estréia na semana que vem!Adorei o filme de "Crô" que está agora nos cinemas,dei boas risadas!
Mas vamos ao conto!


A MALDIÇÃO

RECAPITULANDO: Na última parte desta estória,Aline foi passar uns dias na casa da mata que pertencia ao pai.Chovia muito e o pai não estava em casa.A noite teve um pesadelo onde via uma assombração na escada.Quando acordou pela manhã aliviada por tudo ter sido um pesadelo,achou uma vela no pé da escada,no mesmo ponto onde no pesadelo,soltara uma vela e saíra correndo apavorada com o fantasma.Nisso o pai chega e desconversa,dizendo que aquelas estórias de que sua casa era mal-assombrada era tudo invenção das pessoas.Ele se tranca no escritório,o único lugar da casa onde Aline nunca conseguira entrar.

CONTINUANDO: Aline passou muito tempo andando em círculos na sala da casa.De vez em quando,olhava pra porta do escritório do pai,ainda fechada.Após o que lhe pareceu uma eternidade,o pai finalmente abre a porta e desce as escadas.

- Pai, precisamos conversar! - diz ela.

- Sim?

- Pai, nos conhecemos há pouco tempo.Eu fiquei muito feliz em conhecer o senhor. Só que agora... - ela hesitou.

Seu Fernando se senta no enorme sofá branco. - Agora o que? - diz ele com voz suave.

- Agora eu estou com medo.Na verdade não sei quem é o senhor.Não sei nada de seu passado.E apesar de não gostar de fofocas,e são muitas a seu respeito, eu tenho que admitir: existe muita coisa estranha na sua vida.Eu gostaria de saber quem é meu pai. O que o senhor esconde? Quais seus segredos? - os olhos de Aline estavam cheios de lágrimas.

Seu Fernando fica em silêncio por um longo tempo,a mente longe dali.

- Pai? - diz ela.

- Aline, se uma verdade é muito dura, ou muito ruim, é melhor nunca saber não acha? Omitir a verdade. - diz ele. 

- Não, eu prefiro a verdade mesmo que ela seja cruel! - diz Aline

- Tem certeza? - diz Seu Fernando arqueando as sombrancelhas.

Aline hesitou: - Então existe realmente algo horrível a seu respeito?

Seu Fernando se levanta e vai até a janela, ficando de costas pra Aline: - Filhota, como você sabe, eu sou espanhol.Nasci em uma família pobre e desde cedo prometi a mim mesmo que mudaria isso.Eu não queria viver na pobreza que minha família sempre viveu, geração após geração.Um dia eu soube que em uma caverna muito profunda perto de onde eu trabalhava,estavam escondidos há muito tempo, objetos antigos e de muito valor nos dias de hoje.Várias pessoas já haviam tentado achá-los mas ninguém tivera sorte.Eu fui atrás de informações e de gente que me ajudasse,estava decidido a encontrar aqueles objetos. - ele fez uma pausa.

- Havia uma mulher estranha que também não desistia.As pessoas me diziam que ela metia medo em qualquer um, jurava maldições, que ela era uma bruxa má.Eu nunca me importei com isso, nunca acreditei nestas coisas.Pra encurtar a história, finalmente eu achei as relíquias.Eram muitas, a maior parte foi pra um museu,fiquei com apenas uma:um amuleto.Com a venda das peças conseguí dar melhores condições de vida pra minha família.Mas a tal mulher não se conformou.Ela dizia que aqueles objetos pertenciam a seus antepassados e a ela por direito.Mas ela não conseguiu provar nada do que dizia.Uma noite ela simplesmente invadiu nossa casa,foi direto ao quarto onde eu estava e me disse que nunca mais eu dormiria em paz na vida,que ela estava no fim da vida,mas mesmo depois de morta,voltaria pra perturbar meu sôno.E esta maldição se estenderia para todos aqueles que eu amasse,em qualquer lugar onde eu estivesse.Não dei o menor cabimento a maldição da mulher.Mas, o fato é que dias depois ela morreu.E coisas estranhas começaram a acontecer durante a noite...

Ane em 01/12/2005

 CONTINUA...

Beijos e até o próximo post!

sábado, 30 de novembro de 2013

Terminando o conto...



Oi gente!Estou feliz,escapei de trabalhar no Natal e na passagem de ano!
Coisa boa!Mas vamos ao fim do conto?

Aline e a Casa da Mata-O Final

Aline sabia do perigo em sair correndo pela mata numa noite de chuva como aquela. Mas qualquer lugar lhe parecia melhor do que ficar naquela casa.Mal conseguia enxergar por onde corria,a sorte era que conhecia o caminho muito bem.Ela se escorou no tronco de uma enorme árvore e olhou para a casa.Os relâmpagos de vez em quando iluminavam a fachada e as janelas refletindo a luz pareciam faróis na escuridão.Aline ficou sem saber o que fazer.Não poderia voltar pra fazenda,era muito longe dali, e na mata não havia nenhuma espécie de abrigo.Sua mente fervilhava: - A casa do pai era mal-assombrada!Que criatura era aquela que tinha visto? Não conseguia esquecer a maldade daqueles olhos!

Alguma coisa acariciou sua mão.Aline deu um pulo. Ah! Era Ludovico.Ué, Ludovico ali na chuva? Aline abriu os olhos.Estava deitada no quarto da casa! Ludovico pedia mais carinho deitado a seu lado. - Não acredito! - pensou ela - Foi tudo um pesadelo então?Acendeu a luz do abajur e olhou o relógio: duas da madrugada,a chuva ainda caía lá fora.Aline não teve coragem de sair do quarto,parecia tão real o sonho!Seu coração ainda não voltara ao normal.Ficou muito tempo pensando em tudo aquilo.

Lá para as nove da manhã, Aline tornou a acordar.A luz do dia, tudo parecia uma enorme bobagem.Riu de si mesma e do seu medo.Desceu as escadas olhando pra tudo como se fosse a primeira vez.Ao pé da escada seu pé resvalou em alguma coisa.Uma vela!

 - Meu Deus, uma vela! Eu joguei a vela aqui e corri! - pensou ela. 
O medo voltou. Afinal, sonhara ou não?

Alguém abriu a porta da frente.Era seu pai.
- Aline? O que está fazendo aqui sozinha? - perguntou ele.

- Pai!Vim passar uns dias aqui - disse ela com um sorriso amarelo.
Correu pra dar um abraço no pai. 

- Estava com saudades de você sabia?

Seu Fernando sorriu: - Eu também filhota! 
Deu um beijo na testa de Aline.
 - O que andou aprontando aqui? -
Continuou ele olhando pra vela ainda no mesmo lugar.

Aline estremeceu. 
- Nada, na verdade não sei como esta vela foi parar aí.

Seu Fernando apanhou a vela e foi pra cozinha. 

- Tive um pesadelo horrível pai! - disse Aline atrás dele.
- Não me admira - respondeu ele -Todo mundo que dorme aqui tem pesadelos.

-Por que? - disse ela.

- Na verdade, não sei.
A casa é antiga,cheia de antiguidades 
e as pessoas daqui criaram um mito de que é mal-assombrada,
 isto não existe! É tudo imaginação!

- É deve ser... - falou ela sem convicção.

O pai pegou a mala, subiu as escadas,
tirou uma chave do bolso,
abriu a porta do escritório,entrou e fechou a porta.
Aline ficou parada do lado de fora.

- Posso entrar pai? - perguntou ela.
Nenhuma resposta.
- Pai?
- Melhor não filhota! -respondeu ele finalmente.

As suspeitas de Aline aumentaram.Tinha que descobrir o que havia ali dentro.
E a vela no pé da escada?Como estava lá se tudo fôra um sonho?
Mas isso tudo já é outra estória...

FIM

Ane em 11/11/2005

Beijos!Até o próximo post!



domingo, 24 de novembro de 2013

Aline a Casa da Mata - Capítulo 2


Oi gente!Estou ansiosa pra ver a escala de dezembro lá do trabalho,não vou ficar no Natal porque fiquei ano passado mas será que vão me colocar na passagem de ano?E outra,na F-1 vai ser a despedida do piloto mais bonito do Grid,o Mark Webber,ele só tem um defeito:é muito magrinho porque o peso é importante para um piloto.Mas vamos ao segundo capítulo do conto?

Capítulo 2

Apesar de ser quase meio-dia o porão estava mergulhado na escuridão.Aline acionou o interruptor no começo da escada e desceu,fazendo uma curva vertiginosa.Lá embaixo havia uma grande quantidade de objetos nas prateleiras de armários e estantes antigas,em cima de poltronas velhas e no chão: papéis,livros sem capa,objetos de decoração parcialmente quebrados,e em tudo, poeira e mais poeira.Ela deu uma olhada detalhada,mas nada havia ali que lhe chamasse a atenção.Começou a espirrar por causa da poeira,então resolveu continuar a sua procura nos outros cômodos da grande casa.Subiu as escadas e foi até a cozinha comer alguma coisa.Verificou que de todas as portas,a única que não tinha chave era a do escritório do pai, e após uma busca infrutífera em todos os outros compartimentos da casa,Aline se pegou desejando entrar no escritório de qualquer jeito.Se o pai tinha trancado a porta é porque alguma coisa havia ali que não podia ser vista.A curiosidade era grande, mas ela se controlou e resolveu sair pra dar uma volta ao redor da casa.

O clima estava ameno,já era quase cinco da tarde.Aline só retornou perto das seis, e encontrou Ludovico diante da porta da entrada.Alimentou e acariciou o gato do pai, que feliz ronronava.Subiu as escadas e foi pra biblioteca.A casa estava silenciosa e quente.Ela pegou um livro grande sôbre astronomia e se entreteu tanto com ele que nem viu o tempo passar.Apenas quando seu estômago reclamou de fome,foi que ela largou o livro e voltou a cozinha.Ventava forte lá fora e o vento passando por debaixo da porta de entrada,fazia voar as cortinas da sala.Antes que Aline terminasse a refeição a chuva começou a cair.Ela resolveu se deitar cedo,adorava dormir quando estava chovendo.

Acordou quatro horas depois.Ouvira alguém lhe chamar.O grande relógio da sala batia meia-noite compassadamente.A chuva caía forte e agora havia relâmpagos e trovões.Aline tentou acender a lâmpada do abajur,mas não demorou a perceber que estava sem energia elétrica.A casa estava totalmente escura.Ela levantou tateando os móveis até a porta do quarto,abriu e percorreu o corredor até as escadas.Sua intenção era ir até a cozinha acender uma vela.Tinha acabado de chegar no alto da escada,quando sentiu um frio repentino.Parou e ouviu um som quase inaudível atrás de si,um roçar leve de tecido...Virou-se depressa no momento em que um relâmpago iluminava tudo,mas não havia nada nem ninguém ali.

Desceu a escada o mais depressa que pôde e chegando a cozinha tateou o armário onde tinha visto as velas; com as mãos trêmulas pegou a caixa de fósforos em cima do fogão e depois de várias tentativas frustradas acendeu finalmente a vela.Voltou a sala com os olhos arregalados e o coração que parecia querer sair pela boca.Aline agarrava firme a vela e o molho de chaves.A chuva tinha diminuído mas o vento aumentara e no momento que ela chegou em frente a escada,uma rajada súbita apagou a vela.Mas,na luz de um novo relâmpago Aline percebeu um vulto branco no meio da escada.Olhava fixamente pra ela,os olhos eram escuros e ameaçadores.Um arrepio lhe percorreu a espinha,sua coragem sumiu e ela não pôde abafar um grito.Soltando a vela,correu pra porta de entrada,abriu a porta o mais rápido que pôde,e desatou a correr rumo a mata encharcada lá fora.

(Ane em 07/11/2005)

CONTINUA...

Estamos a 1 mês do Natal!
Beijos e até mais!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Aline e a casa da mata


Lembram de Aline? Pois é, ela voltou!

CAPÍTULO 1

Fazia pouco mais de três meses que Aline conhecera seu pai biológico.Era o mês de julho, e ela finalmente estava de férias,mas infelizmente não pudera viajar com o pai para a Espanha,pois este tinha ido para lá a trabalho,de maneira urgente e quando ela ainda estava em aula.Ele ligara duas vezes depois disso,uma delas pra dizer que ia demorar a voltar mais do que previra antes.Aline ficou amuada por alguns dias,até que em uma manhã chuvosa,saiu da fazenda onde morava,com várias roupas,objetos e mantimentos.Disse pra avó Filó,que ia passar alguns dias na casa do pai na mata.

- Menina,você vai ficar sozinha naquela casa enorme? - disse a avó.

- Vó,eu não tenho medo,não há nada a temer lá.Vou explorar a casa e os arredores,centímetro por centímetro.Não quer vir comigo? - disse Aline.

- Eu não!Tenho muito a fazer aqui.Mas me prometa que vai tomar cuidado.

- Pode deixar vó!Não se preocupe viu?

Aline pegou carona na carroça de Seu Pedro.Pegaram um atalho da fazenda até a casa de pedra da mata.Seu Pedro também estranhou a idéia de Aline.

- Aline,aquele lugar é esquisito demais durante dia, imagine a noite! - disse ele.

- Aí que está a graça Seu Pedro.Eu adoro me arriscar,faz eu me sentir viva! - respondeu ela,lembrando que convidara sua melhor amiga Isabel pra ficar com ela,mas esta morrendo de medo não quisera ir.

Ao chegarem na casa,Seu Pedro fez questão de olhar tudo ao redor, e testar trancas e fechaduras das portas e janelas.Tentou convencer Aline a mudar de idéia, pois a avó Filó pedira isso a ele,mas nada que dizia a fazia desistir:

- Seu pai não vai gostar de saber que você andou mexendo nas coisas dele,ele é muito reservado -disse ele.

- Mas o senhor não vai dizer a ele vai? - retrucou ela.

- Nem precisa,além de reservado seu pai é meticuloso,vai notar se alguma coisa estiver fora do lugar e vai saber que alguém mexeu nas coisas dele! - disse Seu Pedro.

- Certo, eu vou prestar a atenção na posição de tudo e deixar exatamente como estava antes!

Meia hora depois,Seu Pedro fazia o caminho de volta,desistira de convencer Aline. Esta fechou a porta da frente da casa, e subiu para o quarto no primeiro andar que sempre ocupava quando visitava o pai.Abriu a bolsa que trouxera e arrumou seus pertences no quarda-roupa antigo,desceu e guardou os mantimentos na espaçosa e clara cozinha da casa.Por último tirou da bolsa um pequeno livro,abriu uma página marcada e leu em voz alta:

" A casa que moramos representa muito de nosso mundo interior.A fachada estaria relacionada a nossa aparência ou máscara; o telhado ou andar superior ao pensamento e ao espírito; os andares inferiores ao inconsciente e aos instintos; e a cozinha, local onde se transformam os alimentos, ao lugar onde acontecem nossas mudanças psíquicas e as transformações alquímicas de nossa evolução. Não é a toa, portanto, que as casas se parecem tanto com quem vive nelas..."

Aline fechou o livro,pegou o molho de chaves que deixara em cima da mesa,caminhou até o final do corredor lateral onde havia uma pequena porta,escolheu a chave certa a abriu a porta:

- O porão!É por lá que vou começar. Pai, preciso saber mais de ti!Por que as pessoas têm tanto medo daqui e de você?!

Continua...

***************

Espero que gostem da nova aventura de Aline.
Paz e luz!Boa semana!


domingo, 10 de novembro de 2013

Oi gente!


Parabéns para você, que, linda, lida com explosões hormonais uma vez ao mês. Que sente tudo inchar. Que chora por besteira. Que valoriza bobagens. Que acredita em filmes de amor. Que faz coleção de esmaltes. Que ama sapatos, bolsas e cacarecos para colocar no cabelo. Que compra só porque tava em liquidação. Que sempre precisa de alguma coisa. Que acha o amor a coisa mais bonita – e importante desse mundo. Que sabe como é fundamental olhar para si mesma – ainda que de vez em quando se perca e se preocupe em demasia com o “querer” do outro. Parabéns para você, que dia a dia aprende mais sobre você mesma. Que erra para aprender. Que é forte o suficiente para seguir em frente – sem lamúrias, mas com maturidade e sensatez. Que de vez em quando esquece a própria idade e o juízo em algum canto. E depois acha, como mágica. Parabéns para você, que tem um sonho. Que não desiste, apesar do que falam. Que não se abala, apesar do medo. Que sente uma fraqueza interna, mas caminha com passos firmes. Que fica tonta, mas não desmaia. Que apesar de cada pedra no caminho, corre. Que reclama dos problemas, mas entende que a vida é feita deles. Que tenta entender o defeito alheio – e procura perceber os seus.”(Clarissa Correa)
 
Amei este texto,parece comigo!Gente,a semana que passou foi bem corrida,menos pra o serviço do apê novo que anda a passos de tartaruga,a arquiteta teve bebê,a prioridade dela agora é outra,né?Ando meio chateada também com um problema de fossa que tá tirando o ar puro do meu prédio,onde moro atualmente,acham que há um vazamento desconhecido,porque a fossa enche muito rápido e a gente vive pagando o esgotamento da mesma,mal terminamos de pagar e a fossa já tá cheia de novo...Mas nem tudo tá ruim.Consegui renovar minha carteira de motorista numa manhã.Foi só pagar a taxa e refazer o exame de vista,tirei nova foto e deixei também as impressões digitais...Tudo rápido,que beleza!A nova carteira chegará pelo correio.Lá no trabalho tá tudo tranquilo,temos um novo aparelho,super moderno que facilita bastante na rotina de todo dia.Há muito falatório sôbre as novidades que virão por aí,vai ter concurso e tudo...Mas fui ver um filme que adorei e não tinha uma só criança vendo,era só adulto!E ainda por cima limpei a vista,que colírio o Chris Hemsworth!Armaria!Uma ótima diversão!Olha só:

Beijos nas bochechas!


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