A cidade e a neblina
Canção de Guilherme Arantes ‧ 1976
Na neblina, a cidade amanheceu
Sonolenta como os últimos boêmios
E os primeiros trabalhadores matinais
Com seus gorros, capotões e cachecóis
A neblina dá uma certa imprecisão
A paisagem fica sem definição
As capelas e os velhos casarões
Na neblina ficam sobrenaturais
Qual, qual de vocês não acha belo
Quando ela desce
Quando ela deixa tudo translúcido
Na neblina os rochedos pelo mar
São terríveis para quem for navegar
O aeroporto, então, acende os faróis
E não sobem, e não descem aviões
Qual, qual de vocês não acha belo
Quando ela desce
Quando ela deixa tudo translúcido...

Uma boa semana!