sábado, 21 de dezembro de 2013

Boas Festas! Editado!

 

 FELIZ 2014!!!!

2013 foi um ano proveitoso pra mim, vivi ótimos momentos (recebi meu apê novo) e outros que não foram tão bons assim, ruins mesmo (Leti minha gatinha que se foi...) mas que no geral saí no lucro. Algumas coisas esperadas simplesmente não aconteceram, foram adiadas para 2014.Ultimamente tive uma noticia sobre algo que eu achava que tinha ficado pra trás e que voltou com força total, afe! Mas isso também ficará pra o próximo ano.Vamos ter fé,né? Quem sabe o próximo ano seja muito melhor que este?
 
Volto no meio de janeiro!
Até lá!Beijos nas bochechas!
 
 
 


sábado, 14 de dezembro de 2013

Terminando mais um conto...




Oi gente!Animadas para o Natal que tá chegando?Eu não tô muito não... Agora mesmo só quero ver o filme O Hobbit 2 que estreou ontem nos cinemas!Mas vamos ao fim do conto?

A MALDIÇÃO - O FINAL

- Acontecia de tudo: objetos que saíam do lugar, ruídos sem explicação, pesadelos horríveis.Todo mundo lá de casa começou a ficar apavorado e ninguém dormia bem - continuou Seu Fernando - a coisa tomou tal proporção, que pra dar um pouco de sossego pra minha família vim pra cá para o Brasil.Só conseguia dormir em trânsito,ou seja, quando estava viajando, nas poltronas de avião e ônibus.Se tivesse em terra firme,entre quatro paredes era certo que seria perturbado.

Aline estava perplexa: - Pai, então a maldição me pegou? Eu vi um vulto na escada, era a tal mulher?

- Filhota, sinto muito.Mas tenho que admitir que sim - os dois ficaram em silêncio por longos minutos até Seu Fernando falar de novo - Não queria envolver você nisso.Mas tem uma coisa que protege da maldição.

- O que? - perguntou Aline ansiosa.

- O amuleto.Eu quero que você o use e não tire do pescoço de jeito nenhum.Sua mãe o usava constantemente.

- Mas pai, tem de haver uma maneira do senhor se livrar disso!Alguma espécie de exorcismo, sei lá!

- Estou sempre tentando Aline.Ao que parece a mulher era poderosa.Ela sempre parece ter ido embora,mas depois retorna.

O telefone toca,Seu Fernando atende.Aos poucos seu rosto fica mais feliz:

- Tenho uma nova esperança! - diz ele ao desligar o telefone - um amigo meu encontrou uma pessoa que resolverá este problema de vez!

- Isso pai!Não desista!

- Enquanto isso venha comigo.

Subiram a escada,o pai abriu a porta do escritório e fez sinal pra ela entrar.Aline entrou devagar,saboreando o momento tão esperado.Mas pra sua surpresa o escritório não parecia ter nada de estranho:

- Ué, por que o senhor tranca esta porta e não deixa ninguém entrar?

- Porque é aqui que guardo coisas de valor.

- Peças antigas por exemplo?

- Isso!Aqui fica meu cofre e o amuleto.E muitas outras coisas importantes pra mim.

Enquanto Aline olhava tudo com sua curiosidade infinita,Seu Fernando abre o cofre e tira a amuleto lá de dentro.

- Aline?

- Hã?

- Aqui está, é seu agora!

Aline pega o objeto das mãos do pai e o analisa com cuidado: - Não achei grande coisa - diz ela.

- Mas acredite,funciona!Não o tire do pescoço está bem?

Alguns dias depois um estranho ritual foi realizado na casa de pedra da mata.Seu Fernando não deixou que Aline visse o evento.Só um mês depois é que ele permitiu sua volta à casa.Aline o encontrou sorridente na varanda:

-Aline filhota, desta vez funcionou!

Aline abriu um sorriso de orelha a orelha e deu um longo e festivo abraço no pai: - De verdade pai?

- Estive semanas escutando,nada perturbador aconteceu.Os pesadelos também pararam.Só uma noite ouvi algo andando no telhado do sotão.Adivinhe quem era?

- Quem?

- Ludovico querendo entrar.Parece que andou brigando com outros gatos, estava com uns ferimentos.Já cuidei dele.

Aline deu dois pulinhos: - Pai, isso merece uma comemoração!

- É...não sou muito chegado a festas, mas tenho que concordar com você.Se livrar daquela maldição merece mesmo uma comemoração! Vou chamar a família toda da Espanha!

- Ah sim! Vou conhecer meus tios e tias, primos e primas, coisa boa!Posso convidar minhas amigas?Tem uma que tá doida pra conhecer o senhor! - disse ela piscando um olho.

Seu Fernando deu uma risada feliz,sentia o coração leve,finalmente dormiria em paz!

FIM

Aline volta no próximo ano com mais aventuras!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

OI Gente!


Voltei!Rapidamente,antes de irmos pra o próximo conto de Aline que vai explicar os mistérios ainda não resolvidos,queria dizer que...
  1. Pense numa folga boa,só trabalho agora terça que vem!
  2. Sinto mesmo por Nelson Mandela ter morrido,porque ele foi um homem de valor e que mudou o seu país!
  3. Empolgada porque aqui em Natal vai ter Itália X Uruguai na Copa do ano que vem,fora outros jogos menos badalados.
  4. Terminei de ler "Água para Elefantes" mas isso é estória para outro post!
  5. Ansiosa pra ver "O Hobbit - A  Desolação de Smaug" que estréia na semana que vem!Adorei o filme de "Crô" que está agora nos cinemas,dei boas risadas!
Mas vamos ao conto!


A MALDIÇÃO

RECAPITULANDO: Na última parte desta estória,Aline foi passar uns dias na casa da mata que pertencia ao pai.Chovia muito e o pai não estava em casa.A noite teve um pesadelo onde via uma assombração na escada.Quando acordou pela manhã aliviada por tudo ter sido um pesadelo,achou uma vela no pé da escada,no mesmo ponto onde no pesadelo,soltara uma vela e saíra correndo apavorada com o fantasma.Nisso o pai chega e desconversa,dizendo que aquelas estórias de que sua casa era mal-assombrada era tudo invenção das pessoas.Ele se tranca no escritório,o único lugar da casa onde Aline nunca conseguira entrar.

CONTINUANDO: Aline passou muito tempo andando em círculos na sala da casa.De vez em quando,olhava pra porta do escritório do pai,ainda fechada.Após o que lhe pareceu uma eternidade,o pai finalmente abre a porta e desce as escadas.

- Pai, precisamos conversar! - diz ela.

- Sim?

- Pai, nos conhecemos há pouco tempo.Eu fiquei muito feliz em conhecer o senhor. Só que agora... - ela hesitou.

Seu Fernando se senta no enorme sofá branco. - Agora o que? - diz ele com voz suave.

- Agora eu estou com medo.Na verdade não sei quem é o senhor.Não sei nada de seu passado.E apesar de não gostar de fofocas,e são muitas a seu respeito, eu tenho que admitir: existe muita coisa estranha na sua vida.Eu gostaria de saber quem é meu pai. O que o senhor esconde? Quais seus segredos? - os olhos de Aline estavam cheios de lágrimas.

Seu Fernando fica em silêncio por um longo tempo,a mente longe dali.

- Pai? - diz ela.

- Aline, se uma verdade é muito dura, ou muito ruim, é melhor nunca saber não acha? Omitir a verdade. - diz ele. 

- Não, eu prefiro a verdade mesmo que ela seja cruel! - diz Aline

- Tem certeza? - diz Seu Fernando arqueando as sombrancelhas.

Aline hesitou: - Então existe realmente algo horrível a seu respeito?

Seu Fernando se levanta e vai até a janela, ficando de costas pra Aline: - Filhota, como você sabe, eu sou espanhol.Nasci em uma família pobre e desde cedo prometi a mim mesmo que mudaria isso.Eu não queria viver na pobreza que minha família sempre viveu, geração após geração.Um dia eu soube que em uma caverna muito profunda perto de onde eu trabalhava,estavam escondidos há muito tempo, objetos antigos e de muito valor nos dias de hoje.Várias pessoas já haviam tentado achá-los mas ninguém tivera sorte.Eu fui atrás de informações e de gente que me ajudasse,estava decidido a encontrar aqueles objetos. - ele fez uma pausa.

- Havia uma mulher estranha que também não desistia.As pessoas me diziam que ela metia medo em qualquer um, jurava maldições, que ela era uma bruxa má.Eu nunca me importei com isso, nunca acreditei nestas coisas.Pra encurtar a história, finalmente eu achei as relíquias.Eram muitas, a maior parte foi pra um museu,fiquei com apenas uma:um amuleto.Com a venda das peças conseguí dar melhores condições de vida pra minha família.Mas a tal mulher não se conformou.Ela dizia que aqueles objetos pertenciam a seus antepassados e a ela por direito.Mas ela não conseguiu provar nada do que dizia.Uma noite ela simplesmente invadiu nossa casa,foi direto ao quarto onde eu estava e me disse que nunca mais eu dormiria em paz na vida,que ela estava no fim da vida,mas mesmo depois de morta,voltaria pra perturbar meu sôno.E esta maldição se estenderia para todos aqueles que eu amasse,em qualquer lugar onde eu estivesse.Não dei o menor cabimento a maldição da mulher.Mas, o fato é que dias depois ela morreu.E coisas estranhas começaram a acontecer durante a noite...

Ane em 01/12/2005

 CONTINUA...

Beijos e até o próximo post!

sábado, 30 de novembro de 2013

Terminando o conto...



Oi gente!Estou feliz,escapei de trabalhar no Natal e na passagem de ano!
Coisa boa!Mas vamos ao fim do conto?

Aline e a Casa da Mata-O Final

Aline sabia do perigo em sair correndo pela mata numa noite de chuva como aquela. Mas qualquer lugar lhe parecia melhor do que ficar naquela casa.Mal conseguia enxergar por onde corria,a sorte era que conhecia o caminho muito bem.Ela se escorou no tronco de uma enorme árvore e olhou para a casa.Os relâmpagos de vez em quando iluminavam a fachada e as janelas refletindo a luz pareciam faróis na escuridão.Aline ficou sem saber o que fazer.Não poderia voltar pra fazenda,era muito longe dali, e na mata não havia nenhuma espécie de abrigo.Sua mente fervilhava: - A casa do pai era mal-assombrada!Que criatura era aquela que tinha visto? Não conseguia esquecer a maldade daqueles olhos!

Alguma coisa acariciou sua mão.Aline deu um pulo. Ah! Era Ludovico.Ué, Ludovico ali na chuva? Aline abriu os olhos.Estava deitada no quarto da casa! Ludovico pedia mais carinho deitado a seu lado. - Não acredito! - pensou ela - Foi tudo um pesadelo então?Acendeu a luz do abajur e olhou o relógio: duas da madrugada,a chuva ainda caía lá fora.Aline não teve coragem de sair do quarto,parecia tão real o sonho!Seu coração ainda não voltara ao normal.Ficou muito tempo pensando em tudo aquilo.

Lá para as nove da manhã, Aline tornou a acordar.A luz do dia, tudo parecia uma enorme bobagem.Riu de si mesma e do seu medo.Desceu as escadas olhando pra tudo como se fosse a primeira vez.Ao pé da escada seu pé resvalou em alguma coisa.Uma vela!

 - Meu Deus, uma vela! Eu joguei a vela aqui e corri! - pensou ela. 
O medo voltou. Afinal, sonhara ou não?

Alguém abriu a porta da frente.Era seu pai.
- Aline? O que está fazendo aqui sozinha? - perguntou ele.

- Pai!Vim passar uns dias aqui - disse ela com um sorriso amarelo.
Correu pra dar um abraço no pai. 

- Estava com saudades de você sabia?

Seu Fernando sorriu: - Eu também filhota! 
Deu um beijo na testa de Aline.
 - O que andou aprontando aqui? -
Continuou ele olhando pra vela ainda no mesmo lugar.

Aline estremeceu. 
- Nada, na verdade não sei como esta vela foi parar aí.

Seu Fernando apanhou a vela e foi pra cozinha. 

- Tive um pesadelo horrível pai! - disse Aline atrás dele.
- Não me admira - respondeu ele -Todo mundo que dorme aqui tem pesadelos.

-Por que? - disse ela.

- Na verdade, não sei.
A casa é antiga,cheia de antiguidades 
e as pessoas daqui criaram um mito de que é mal-assombrada,
 isto não existe! É tudo imaginação!

- É deve ser... - falou ela sem convicção.

O pai pegou a mala, subiu as escadas,
tirou uma chave do bolso,
abriu a porta do escritório,entrou e fechou a porta.
Aline ficou parada do lado de fora.

- Posso entrar pai? - perguntou ela.
Nenhuma resposta.
- Pai?
- Melhor não filhota! -respondeu ele finalmente.

As suspeitas de Aline aumentaram.Tinha que descobrir o que havia ali dentro.
E a vela no pé da escada?Como estava lá se tudo fôra um sonho?
Mas isso tudo já é outra estória...

FIM

Ane em 11/11/2005

Beijos!Até o próximo post!



domingo, 24 de novembro de 2013

Aline a Casa da Mata - Capítulo 2


Oi gente!Estou ansiosa pra ver a escala de dezembro lá do trabalho,não vou ficar no Natal porque fiquei ano passado mas será que vão me colocar na passagem de ano?E outra,na F-1 vai ser a despedida do piloto mais bonito do Grid,o Mark Webber,ele só tem um defeito:é muito magrinho porque o peso é importante para um piloto.Mas vamos ao segundo capítulo do conto?

Capítulo 2

Apesar de ser quase meio-dia o porão estava mergulhado na escuridão.Aline acionou o interruptor no começo da escada e desceu,fazendo uma curva vertiginosa.Lá embaixo havia uma grande quantidade de objetos nas prateleiras de armários e estantes antigas,em cima de poltronas velhas e no chão: papéis,livros sem capa,objetos de decoração parcialmente quebrados,e em tudo, poeira e mais poeira.Ela deu uma olhada detalhada,mas nada havia ali que lhe chamasse a atenção.Começou a espirrar por causa da poeira,então resolveu continuar a sua procura nos outros cômodos da grande casa.Subiu as escadas e foi até a cozinha comer alguma coisa.Verificou que de todas as portas,a única que não tinha chave era a do escritório do pai, e após uma busca infrutífera em todos os outros compartimentos da casa,Aline se pegou desejando entrar no escritório de qualquer jeito.Se o pai tinha trancado a porta é porque alguma coisa havia ali que não podia ser vista.A curiosidade era grande, mas ela se controlou e resolveu sair pra dar uma volta ao redor da casa.

O clima estava ameno,já era quase cinco da tarde.Aline só retornou perto das seis, e encontrou Ludovico diante da porta da entrada.Alimentou e acariciou o gato do pai, que feliz ronronava.Subiu as escadas e foi pra biblioteca.A casa estava silenciosa e quente.Ela pegou um livro grande sôbre astronomia e se entreteu tanto com ele que nem viu o tempo passar.Apenas quando seu estômago reclamou de fome,foi que ela largou o livro e voltou a cozinha.Ventava forte lá fora e o vento passando por debaixo da porta de entrada,fazia voar as cortinas da sala.Antes que Aline terminasse a refeição a chuva começou a cair.Ela resolveu se deitar cedo,adorava dormir quando estava chovendo.

Acordou quatro horas depois.Ouvira alguém lhe chamar.O grande relógio da sala batia meia-noite compassadamente.A chuva caía forte e agora havia relâmpagos e trovões.Aline tentou acender a lâmpada do abajur,mas não demorou a perceber que estava sem energia elétrica.A casa estava totalmente escura.Ela levantou tateando os móveis até a porta do quarto,abriu e percorreu o corredor até as escadas.Sua intenção era ir até a cozinha acender uma vela.Tinha acabado de chegar no alto da escada,quando sentiu um frio repentino.Parou e ouviu um som quase inaudível atrás de si,um roçar leve de tecido...Virou-se depressa no momento em que um relâmpago iluminava tudo,mas não havia nada nem ninguém ali.

Desceu a escada o mais depressa que pôde e chegando a cozinha tateou o armário onde tinha visto as velas; com as mãos trêmulas pegou a caixa de fósforos em cima do fogão e depois de várias tentativas frustradas acendeu finalmente a vela.Voltou a sala com os olhos arregalados e o coração que parecia querer sair pela boca.Aline agarrava firme a vela e o molho de chaves.A chuva tinha diminuído mas o vento aumentara e no momento que ela chegou em frente a escada,uma rajada súbita apagou a vela.Mas,na luz de um novo relâmpago Aline percebeu um vulto branco no meio da escada.Olhava fixamente pra ela,os olhos eram escuros e ameaçadores.Um arrepio lhe percorreu a espinha,sua coragem sumiu e ela não pôde abafar um grito.Soltando a vela,correu pra porta de entrada,abriu a porta o mais rápido que pôde,e desatou a correr rumo a mata encharcada lá fora.

(Ane em 07/11/2005)

CONTINUA...

Estamos a 1 mês do Natal!
Beijos e até mais!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Aline e a casa da mata


Lembram de Aline? Pois é, ela voltou!

CAPÍTULO 1

Fazia pouco mais de três meses que Aline conhecera seu pai biológico.Era o mês de julho, e ela finalmente estava de férias,mas infelizmente não pudera viajar com o pai para a Espanha,pois este tinha ido para lá a trabalho,de maneira urgente e quando ela ainda estava em aula.Ele ligara duas vezes depois disso,uma delas pra dizer que ia demorar a voltar mais do que previra antes.Aline ficou amuada por alguns dias,até que em uma manhã chuvosa,saiu da fazenda onde morava,com várias roupas,objetos e mantimentos.Disse pra avó Filó,que ia passar alguns dias na casa do pai na mata.

- Menina,você vai ficar sozinha naquela casa enorme? - disse a avó.

- Vó,eu não tenho medo,não há nada a temer lá.Vou explorar a casa e os arredores,centímetro por centímetro.Não quer vir comigo? - disse Aline.

- Eu não!Tenho muito a fazer aqui.Mas me prometa que vai tomar cuidado.

- Pode deixar vó!Não se preocupe viu?

Aline pegou carona na carroça de Seu Pedro.Pegaram um atalho da fazenda até a casa de pedra da mata.Seu Pedro também estranhou a idéia de Aline.

- Aline,aquele lugar é esquisito demais durante dia, imagine a noite! - disse ele.

- Aí que está a graça Seu Pedro.Eu adoro me arriscar,faz eu me sentir viva! - respondeu ela,lembrando que convidara sua melhor amiga Isabel pra ficar com ela,mas esta morrendo de medo não quisera ir.

Ao chegarem na casa,Seu Pedro fez questão de olhar tudo ao redor, e testar trancas e fechaduras das portas e janelas.Tentou convencer Aline a mudar de idéia, pois a avó Filó pedira isso a ele,mas nada que dizia a fazia desistir:

- Seu pai não vai gostar de saber que você andou mexendo nas coisas dele,ele é muito reservado -disse ele.

- Mas o senhor não vai dizer a ele vai? - retrucou ela.

- Nem precisa,além de reservado seu pai é meticuloso,vai notar se alguma coisa estiver fora do lugar e vai saber que alguém mexeu nas coisas dele! - disse Seu Pedro.

- Certo, eu vou prestar a atenção na posição de tudo e deixar exatamente como estava antes!

Meia hora depois,Seu Pedro fazia o caminho de volta,desistira de convencer Aline. Esta fechou a porta da frente da casa, e subiu para o quarto no primeiro andar que sempre ocupava quando visitava o pai.Abriu a bolsa que trouxera e arrumou seus pertences no quarda-roupa antigo,desceu e guardou os mantimentos na espaçosa e clara cozinha da casa.Por último tirou da bolsa um pequeno livro,abriu uma página marcada e leu em voz alta:

" A casa que moramos representa muito de nosso mundo interior.A fachada estaria relacionada a nossa aparência ou máscara; o telhado ou andar superior ao pensamento e ao espírito; os andares inferiores ao inconsciente e aos instintos; e a cozinha, local onde se transformam os alimentos, ao lugar onde acontecem nossas mudanças psíquicas e as transformações alquímicas de nossa evolução. Não é a toa, portanto, que as casas se parecem tanto com quem vive nelas..."

Aline fechou o livro,pegou o molho de chaves que deixara em cima da mesa,caminhou até o final do corredor lateral onde havia uma pequena porta,escolheu a chave certa a abriu a porta:

- O porão!É por lá que vou começar. Pai, preciso saber mais de ti!Por que as pessoas têm tanto medo daqui e de você?!

Continua...

***************

Espero que gostem da nova aventura de Aline.
Paz e luz!Boa semana!


domingo, 10 de novembro de 2013

Oi gente!


Parabéns para você, que, linda, lida com explosões hormonais uma vez ao mês. Que sente tudo inchar. Que chora por besteira. Que valoriza bobagens. Que acredita em filmes de amor. Que faz coleção de esmaltes. Que ama sapatos, bolsas e cacarecos para colocar no cabelo. Que compra só porque tava em liquidação. Que sempre precisa de alguma coisa. Que acha o amor a coisa mais bonita – e importante desse mundo. Que sabe como é fundamental olhar para si mesma – ainda que de vez em quando se perca e se preocupe em demasia com o “querer” do outro. Parabéns para você, que dia a dia aprende mais sobre você mesma. Que erra para aprender. Que é forte o suficiente para seguir em frente – sem lamúrias, mas com maturidade e sensatez. Que de vez em quando esquece a própria idade e o juízo em algum canto. E depois acha, como mágica. Parabéns para você, que tem um sonho. Que não desiste, apesar do que falam. Que não se abala, apesar do medo. Que sente uma fraqueza interna, mas caminha com passos firmes. Que fica tonta, mas não desmaia. Que apesar de cada pedra no caminho, corre. Que reclama dos problemas, mas entende que a vida é feita deles. Que tenta entender o defeito alheio – e procura perceber os seus.”(Clarissa Correa)
 
Amei este texto,parece comigo!Gente,a semana que passou foi bem corrida,menos pra o serviço do apê novo que anda a passos de tartaruga,a arquiteta teve bebê,a prioridade dela agora é outra,né?Ando meio chateada também com um problema de fossa que tá tirando o ar puro do meu prédio,onde moro atualmente,acham que há um vazamento desconhecido,porque a fossa enche muito rápido e a gente vive pagando o esgotamento da mesma,mal terminamos de pagar e a fossa já tá cheia de novo...Mas nem tudo tá ruim.Consegui renovar minha carteira de motorista numa manhã.Foi só pagar a taxa e refazer o exame de vista,tirei nova foto e deixei também as impressões digitais...Tudo rápido,que beleza!A nova carteira chegará pelo correio.Lá no trabalho tá tudo tranquilo,temos um novo aparelho,super moderno que facilita bastante na rotina de todo dia.Há muito falatório sôbre as novidades que virão por aí,vai ter concurso e tudo...Mas fui ver um filme que adorei e não tinha uma só criança vendo,era só adulto!E ainda por cima limpei a vista,que colírio o Chris Hemsworth!Armaria!Uma ótima diversão!Olha só:

Beijos nas bochechas!


sábado, 2 de novembro de 2013

2 posts em 1...


O tempo pode voar
e levar com ele as
 horas,os dias e até
 os anos.Mas os
 momentos,
sentimentos e as
 pessoas que 
guardo no coração,
essas ninguém 
conseguirá levar.
Nem o tempo.
(Encontrei sem autor) 

Achei lindo este texto,tudo a ver com o dia de hoje.Claro que lembrei de todos que já se foram e que eu conhecia,mas lembrei principalmente de minha gatinha Leti,companheira de mais de 20 anos e que se foi há poucos meses...Morro de saudades dela...

Mas hoje trouxe outro texto lá do fundo do baú que fala da estação que estamos vivendo agora:

PRIMAVERA

(Foto tirada por mim)

Por aqui não vemos,nem sentimos,as estações do ano com todas as suas características.A estação mais festejada,pelo menos pra nós que moramos no litoral,é o verão,que chega em dezembro pegando as festas de final de ano e as férias de janeiro.No interior,com certeza,a estação mais festejada é o inverno,que se traduz em período de chuvas e não de frio.

Todas as estações do ano têm seu encanto.O inverno pra ficar aconchegada a quem a gente gosta,o verão pra pegar aquele bronzeado,com cuidado pra não passar da medida,o outono,quando as folhas das árvores ganham um novo colorido e saem voando por aí...Mas a primavera...é simplesmente a estação mais linda,mais colorida,mais perfumada.Vale a pena ter um jardim pra se encantar nesta época do ano.As flores são uma das coisas mais belas que Deus criou.A primavera faz renascer a vida nos campos,jardins,florestas...e por que não fazer à vida renascer e florir em nossos corações?

(Ane em 24/09/2006)

Beijos nas bochechas!

domingo, 27 de outubro de 2013

O fim do conto



Oi gente!Como vão?Por aqui tá um calor daqueles!Eu ando trabalhando bastante e nas folgas tenho que dedicar um bom tempo a reforma do novo apê,mas acho que este ano não vai dar pra terminar tudo.Mas não estou com pressa,vamos devagar e sempre!No próximo ano me mudo!Vamos ao fim do conto?Beijos nas bochechas!

CAPÍTULO 4

Aline viu uma foto da mãe na casa de pedra da mata...

- Sim,é sua mãe quando tinha 20 anos.Eu mesmo tirei esta foto.- Disse Seu Fernando.
Aline deixou-se cair em uma cadeira,abalada.Seu Pedro,sempre emotivo,tinha os olhos cheios de lágrimas.
-Então o Senhor é o namorado que minha mãe nunca esqueceu? -perguntou Aline ao homem de negro.
- Mais que isso - disse Seu Fernando se ajoelhando na frente dela - Aline,eu sou seu pai!
- O que? - Aline não conseguia acreditar no que ouvia.
-Depois que eu e sua mãe acabamos por motivos fúteis,vejo isso agora,eu viajei para o exterior. Quando voltei aqui eu já a encontrei casada.Mas bastou vê-la uma vez, pra saber que o que sentíamos um pelo outro não acabara.Ela não era feliz com Miguel,ele já bebia muito e vivia saindo com outras mulheres.Nós nos encontrávamos aqui.Mas Miguel descobriu tudo,me ameaçou de morte,ele andava com uns caras mal encarados naquela época.Mas eu não tinha medo por mim,mas por sua mãe,pois quando Miguel bebia ficava violento.Tive que ir embora outra vez.De vez em quando eu recebia cartas da Ana,e na primeira destas cartas, ela me contou que estava grávida e que tinha absoluta certeza que o bêbe era meu.Depois que Ana faleceu - ele fez uma pausa - eu pensei em nunca mais voltar aqui.Mas me lembrei que tinha você.Seu Pedro é que me escrevia e me mantinha informado.Mandei dinheiro pra sua vó,no começo ela não quis aceitar mas acabou aceitando, e me escreveu agradecendo a ajuda.O Miguel nunca soube disso.Enfim eu soube da morte dele e resolvi voltar e conhecer você.
Aline ficou um bom tempo sentada,assimilando tudo que ouvira.Agora entendia umas frases sem sentido que o pai dizia quando bebia.Será que ele sabia que eu não era sua filha?Fez a pergunta a seu novo pai.
- Não ele não sabia.Tenho certeza.
Aline se levantou e deu um longo abraço em seu pai.Este sorria por entre lágrimas.

Depois daquele dia nunca mais a vida de Aline foi a mesma.Sua avó lhe confirmou toda aquela história depois e acrescentou que sempre pensava em lhe contar,mas desistia.Aline agora vivia mais na casa de pedra ao lado do pai do que na fazenda,como que pra recuperar o tempo perdido.Cavalgava muito com o cavalo negro que se chamava Corcel.Uma tarde de domingo,enquanto a avó dormia em um dos quartos da casa,Aline confessou ao pai:
- Eu acho que eu e minha mãe temos o mesmo gosto em matéria de namorado.Eu já disse pra o senhor como o acho lindo?Esse seu jeito misterioso...Nossa! Se o senhor não fosse meu pai...
Seu Fernando riu com vontade.

FIM

sábado, 19 de outubro de 2013

Continuando...


CAPÍTULO 3

Antes de continuar com a aventura de Aline,vamos conhecer um pouco de sua vida.Aline tinha 16 anos e morava com a avó na fazenda arco-íris,há pouco mais de seis meses,depois que o pai falecera em um acidente de carro numa madrugada de sábado,completamente bêbado.A morte do pai fora um choque pra Aline e pra sua avó paterna.E depois que a dor amenizou em seus corações, elas tinham achado melhor se mudar da cidade e ir morar em um lugar mais tranquilo e assim seguir vivendo.Aline perdera a mãe quando tinha cinco anos.As más linguas da cidade diziam que o casal nunca se dera muito bem.As brigas eram constantes.Diziam também que a mãe de Aline,Ana Maria,era completamente apaixonada por outro homem,mas que o romance deles não dera certo, e Ana maria acabara se casando com o pai de Aline: Miguel.Ana maria,diziam,nunca esquecera o tal namorado, e que ele ainda morava por aquela região e nunca se casara.Era um homem estranho,misterioso.Ninguém sabia seu nome,mas ao que parecia ele era italiano, ou seria espanhol? Nas poucas vezes que Aline tentara conversar com a avó sôbre seus pais,ela não confirmara esta histórias,mas também não desmentira.

Voltando a mata,no momento em que Aline ouviu o segundo estalo atrás de si,deu um pulo,desceu da pedra, e jogando mais que depressa a toalha dentro da mochila,disparou a correr rumo a ponte de madeira.Atravessou a mesma em questão de segundos e continuou correndo.Não se atrevia a olhar para trás.Quando chegou a uma boa distância do riacho, parou um pouco pra descansar e finalmente se virou.Teria sido impressão sua, ou acabara de ver um vulto negro se esqueirando entre as árvores lá embaixo? Sentiu as pernas tremerem,mas se forçou a correr novamente.Não precisou ir muito longe,o caminho terminava numa cerca viva de plantas espinhentas.Sua passagem estava bloqueada.Começou a contornar a cerca e olhando por entre as frestas da vegetação,viu uma casa de pedra,parecia ser bastante antiga,com sotão e porão.Chegando na frente da casa,um portão de ferro estava convidativamente aberto.Como que atraída por um imã,Aline passou pelo portão e parou em frente a enorme porta de madeira cheia de desenhos estranhos.Estava tão cansada que não conseguia dar nem mais um passo.Mas a visão do vulto negro se aproximando por trás da cerca viva fez com que tomasse uma atitude.Abaixou-se e agarrou um pedaço de madeira que estava largado no chão,parecia ter caído do telhado.Virou-se para o portão no momento em que o vulto chegava ali.Aline encarou um homem vestido de negro,moreno,alto e de olhos verdes penetrantes.

- Você é Aline, não é? Sabia que se parece muito com sua mãe? - disse o homem.
- Sim - a voz dela era quase inaudível.
- Estive procurando uma maneira de me aproximar de você,mas esta correria toda certamente não era a melhor alternativa - disse ele enxugando o suor da testa com um lenço.
- Por que estava atrás de mim? - disse Aline desconfiada.Ele se aproximou.Aline levantou o pedaço de madeira.
 - Não precisa ter medo,nunca lhe faria mal.Me deixe explicar,está bem? 
Ele veio até a porta,pegou um chaveiro no bolso,escolheu uma chave e abriu a porta.
-Gostaria de entrar um pouco? - disse ele com voz suave.
-Não! - disse Aline.
-Bom dia senhor Fernando! - Era um homem de idade no portão.Aline o reconheceu imediatamente,trabalhava na fazenda arco-íris.
- Aline - disse ele- O que faz aqui? - Ele perguntava mais parecia saber a resposta.
-Oi Seu Pedro! - Aline não conseguiu dizer mais nada,mas se sentia aliviada com a chegada dele ali.
- Seu Pedro - disse o homem de preto - Acho que pode imaginar o quanto quero conversar com esta garota,como esperei por isso.
Seu Pedro confirmou com a cabeça e se aproximando de Aline,que estava cada vez mais intrigada,disse:
- Aline você sempre foi uma menina corajosa.Mas sempre achei que você tem um sexto sentido muito forte.Tenha certeza,você não chegou até aqui por acaso.Acredite em mim,o Seu Fernando tem algo muito importante pra lhe dizer.Não precisa ter medo,logo você vai compreender.
- O Senhor conhece este homem? - disse Aline.
- Sim,nós nos conhecemos há muito tempo.Ele parece estranho, mas é uma ótima pessoa - sorriu pra o homem de preto - lembre-se que as aparências enganam.
- Entre conosco Seu Pedro - disse Seu Fernando.
Aline soltou o pedaço de madeira e entrou na casa.Ficou fascinada com o que viu.A casa era linda por dentro,cheia de móveis e objetos antigos.Aline adorava antiguidades.Em um sofá enorme dormia um gato,ao ouvir as pessoas chegando,ele se espreguiçou e olhou fixamente pra Aline.
- Este é Ludovico - disse Seu Fernando sorrindo.
Aline sorriu também,gostava de gatos.Na fazenda havia vários.Um retrato na parede principal da sala chamou a atenção de Aline.Mostrava uma moça jovem e bonita e que se parecia muito com ela.
- Meu Deus!! É minha mãe!! - disse ela.

CONTINUA...

Gente,lembrando a vocês e a mim mesma a campanha:


Prevenção é tudo!E não só em relação as mamas,mas prevenção para o corpo inteiro!
Por aqui a vida segue.Na próxima semana o final desta aventura de Aline.
Beijos nas bochechas!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Oi Gente!


Voltei!Antes de ir pra o segundo capítulo do conto,quero indicar um filme que vi e gostei,ainda está nos cinemas,é Elysium que tem dois atores brasileiros no elenco: Alice Braga e Wagner Moura.Muito bom,viu gente?Olha a sinopse: Em 2159, o mundo é dividido entre dois grupos: o primeiro, riquíssimo, mora na estação espacial Elysium, enquanto o segundo, pobre, vive na Terra, repleta de pessoas e em grande decadência. Por um lado, a secretária do governo Rhodes faz de tudo para preservar o estilo de vida luxuoso de Elysium, por outro, um pobre cidadão da Terra tenta um plano ousado para trazer de volta a igualdade entre as pessoas.

Outra coisa: fui fazer meu recadastramento biométrico,aquele que a gente faz pra votar se identificando com as digitais,pois é,pense num atendimento de primeira qualidade,tudo bem organizado,sem filas,sem espera,um negócio de se espantar.Fica a pergunta: porque será que os outros serviços públicos não são assim?Eu até respondo: interesse político minha gente!!

Mas vamos a continuação do conto:

SEGUNDO CAPÍTULO

Quando Aline chegou na última curva do caminho,percebeu que este era bem mais longo do que imaginara antes.A partir dali o caminho se tornava uma ladeira, cheia de pedras e garranchos, até desaparecer na mata fechada lá embaixo.Hesitou...melhor voltar...Perto dali vários animais pastavam em um campo aberto:vacas,ovelhas e cavalos.Um deles lhe chamou a atenção,era grande e forte,totalmente negro.Seu pêlo brilhava ao sol que saíra de trás de uma nuvem escura de chuva.Imediatamente se imaginou cavalgando naquele cavalo por entre as árvores,o cabelo solto ao vento,totalmente livre...

Um movimento tirou Aline de seu devaneio.Um bem-te-vi pousara numa cerca ali perto,e soltara seu canto ao vento.Aline sorriu e pensou: não! não podia seguir com aquilo.A mata adiante lhe dava medo,mas ao mesmo tempo a aventura,o desconhecido lhe fascinava.Na escola Aline era conhecida por sua coragem e iniciativa.Era uma líder nata, e sempre representava os alunos nas reuniões de pais e mestres.Seu João, o dono da fazenda onde ela morava lhe dava muito conselhos,um deles era que ela devia seguir a carreira militar.

- Você tem tudo a ver com aquele mundo menina! - dizia.

Aline bateu o pé.Tomara sua decisão: iria até o fim daquele caminho. Sua avó diria se a tivesse visto naquele momento: 

- Eita como tu é teimosa,quando coloca a cabeça pra um lado...

Ela olhou ao redor outra vez: ninguém à vista.Desceu a ladeira e chegou a mata.O caminho se tornava só uma picada a partir dali.Borboletas e pequenos insetos revoavam por entre árvores e pequenas flores.Ela entrou na mata.A copa das árvores quase encobria o sol, mas a luz penetrava por espaços sem vegetação.Aline caminhou por vinte minutos,o calor agora aumentava,já sentia o suor na fronte.Percebeu que continuava a descer,suavemente.A mata agora ficava mais fechada.Começou a ouvir um barulho característico: água em movimento.Chegara a um riacho que com as chuvas se  tornara bem caudaloso,sua margens tinham subido e alcançado as árvores mais próximas.As águas eram límpidas,transparentes. Aline não resistiu: lavou o rosto,os pés e as mãos.Sempre levava na mochila uma toalha de rosto,então sentou em uma pedra quase redonda,pra se enxugar e descansar um pouco.Percebeu que um pouco adiante à sua esquerda,havia uma pequena ponte de madeira.Tudo era tão silencioso por ali...De repente ouviu algo...um estalo de um galho...Aline ficou imóvel, paralisada.O medo voltou e ela sentiu o coração disparar no peito.Silêncio novamente.O ruído estalado se repetiu agora mais próximo.Alguém,alguma coisa estava ali...

Continua...

E neste dia das crianças lembre-se de sua criança interior e seja feliz!!

Beijos nas bochechas!

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Um conto em 4 capítulos


Oi gente!Escrevi este conto em outubro de 2005,quer dizer,há 8 anos!Como estava sem idéias pra colocar no blog e a Tetê me lembrou desta época que eu escrevia,aliás acho que só ela leu este texto,resolvi posta-lo por aqui.Ele fala de uma menina chamada Aline,que adora aventuras e descobrir mistérios,incrível como somos parecidas,eu e a Aline!kkkk...Tomara que pelo menos dê pra ler,sem cansar vocês demais.Quem sabe eu pegue o gosto de novo,né Tetê?Beijos e vamos ao conto!

CAPÍTULO 1

Era uma manhã de inverno, e apesar de ser quase dez horas da manhã fazia frio ainda.Aline desceu do ônibus no local de costume.Naquele dia tinha feito a prova de biologia e não levara seus livros e cadernos para escola.Não costumava fazer isso em dias de prova.Aline morava em uma fazenda há pouco mais de seis meses.A fazenda ficava distante alguns quilômetros de uma pequena cidade do interior,onde ela estudava.

Aline começou a caminhar até chegar em seu local preferido,a caminho de casa.Pra ela havia uma certa magia naquele local.Uma porteira pintada de branco que estava sempre fechada, e além seguia um caminho que serpenteava entre árvores frondosas até desaparecer na distância.Tudo era muito bem cuidado por ali.Ela jamais saberia explicar a atração que aquele lugar despertara nela desde a primeira vez que passara por ali.

Soprava um vento frio e perfumado com o aroma de eucaliptos,abundantes por ali.Mais uma vez ela sentiu vontade de abrir a porteira e descobrir até onde aquele caminho poderia levá-la.E mais uma vez também,disse a si mesma que não podia fazer isso.Aquele local era uma propriedade particular,com certeza,não podia simplesmente entrar sem ter permissão pra isso.

Continuou a andar voltando pra casa.Mas a curiosidade foi ficando cada vez maior.Então pensou que,se tivesse que seguir por aquele caminho,tinha que ser agora.As provas na escola haviam terminado,e depois de passar vários dias sentada em seu quarto ou na pequena biblioteca da escola com o rosto enfiado nos livros,sentia necessidade de se aventurar,fazer algo diferente,espairecer.

Voltou, parou em frente a porteira e olhou ao redor: ninguém por perto,silêncio.A poeira que o ônibus levantara em sua passagem pela estrada de terra, já desvanecera no ar.Arrumou a pequena mochila nos ombros,abriu a porteira e entrou.Sentia o coração disparado no peito.Começou a andar,devagar no começo,depois cada vez mais rápido.A última árvore lá na frente, quase escondida em uma curva do caminho,tinha um galho enorme que com o vento balançava pra frente e para trás,como um braço acenando,chamando...

CONTINUA

Uma mensagem pra terminar o post:

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Oi gente!


SE É BOM OU SE É MAU...

Quero contar para vocês a estória que mais tenho contado - não aconteceu nunca, acontece sempre. Um homem muito rico, ao morrer, deixou suas terras para os seus filhos. Todos eles receberam terras férteis e belas, com a exceção do mais novo, para quem sobrou um charco inútil para a agricultura. Seus amigos se entristeceram com isso e o visitaram, lamentando a injustiça que lhe havia sido feita. Mas ele só lhes disse uma coisa: "Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá."

 No ano seguinte, uma seca terrível se abateu sobre o país, e as terras dos seus irmãos foram devastadas: as fontes secaram, os pastos ficaram esturricados, o gado morreu. Mas o charco do irmão mais novo se transformou num oásis fértil e belo. Ele ficou rico e comprou um lindo cavalo branco por um preço altíssimo. Seus amigos organizaram uma festa porque coisa tão maravilhosa lhe tinha acontecido. Mas dele só ouviram uma coisa: "Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá."

 No dia seguinte seu cavalo de raça fugiu e foi grande a tristeza. Seus amigos vieram e lamentaram o acontecido. Mas o que o homem lhes disse foi: "Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá." Passados sete dias o cavalo voltou trazendo consigo dez lindos cavalos selvagens. Vieram os amigos para celebrar esta nova riqueza, mas o que ouviram foram as palavras de sempre: "Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá." 

No dia seguinte o seu filho, sem juízo, montou um cavalo selvagem. O cavalo corcoveou e o lançou longe. O moço quebrou uma perna. Voltaram os amigos para lamentar a desgraça. "Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá", o pai repetiu. 
Passados poucos dias vieram os soldados do rei para levar os jovens para a guerra. Todos os moços tiveram de partir, menos o seu filho de perna quebrada. Os amigos se alegraram e vieram festejar. O pai viu tudo e só disse uma coisa: "Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá..."

Assim termina a estória, sem um fim, com reticências... Ela poderá ser continuada, indefinidamente. E ao contá-la é como se contasse a estória de minha vida. Tanto os meus fracassos quanto as minhas vitórias duraram pouco. Não há nenhuma vitória profissional ou amorosa que garanta que a vida finalmente se arranjou e nenhuma derrota que seja uma condenação final. As vitórias se desfazem como castelos de areia atingidos pelas ondas, e as derrotas se transformam em momentos que prenunciam um começo novo. Enquanto a morte não nos tocar, pois só ela é definitiva, a sabedoria nos diz que vivemos sempre à mercê do imprevisível dos acidentes. "Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá."

(RUBEM ALVES)

Pois é...Se é bom ou se é mau só o futuro dirá...
Sem novidades por enquanto, deixo este texto pra gente pensar!
Depois da viagem voltei a rotina,é vida que segue.

Ganhei um mimo da Evanir:


Chegou minha estação preferida!Feliz primavera gente!

E este meme da Cristina:


Respondiendo a las preguntas formuladas :
Eu traduzi do espanhol viu gente?
Se tiver alguma palavra traduzida errada me diga Cristina!

1-Com que personagens de um livro te sentes mais identificado?
 No livro  "O Senhor dos Aneis" com Sam, Faramir e também com Eowin.

2-Que mais valorizas em uma pessoa?
A honestidade,coisa rara hoje em dia

3) Qual é teu maior defeito?
Excesso de sensibilidade e desconfiança.

4)A que lugar gostaria de viajar?
Europa

5) Descreva-se em uma palavra:
Canceriana

6)Por que escreves em teu blog?
Porque adoro blogar!

7-Como preferes os dias?
Calmos,sem stress,fazendo o que eu gosto.

8-Quando te dizem que algo não pode ser alcançado,o que pensas?
Que devo tentar!

9) Que personagem te roubou o sôno/sonho???
Na verdade nenhum personagem me roubou o sôno, 
mas vários me deram motivos pra sonhar!

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Este meme está a disposição de todos vcs que me visitam!
Fiquem a vontade pra pegar e responder!

Fui!Beijos nas bochechas!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Chegando pra contar da viagem!


Oi gente!Até que enfim arranjei um tempinho pra vir atualizar este cantinho.Depois que cheguei da viagem estava difícil,muita coisa pra colocar em ordem em casa,ir trabalhar,etc.Bem,a viagem foi ótima,amei as cidades históricas,principalmente Ouro Preto e Tiradentes,nesta queria ter tido mais tempo pra bater perna,vimos apenas o principal.A que menos gostei foi Congonhas,onde tem as esculturas dos profetas feitas por Aleijadinho em frente a igreja,mas fora isso não tem o que ver,é uma cidade com pouca coisa preservada.No dia que estivemos lá estava havendo uma missa em frente a esta igreja ,e como tinha muita gente,fecharam o acesso a mesma,só conseguimos tirar foto por trás das esculturas,não deu pra chegar perto,foi uma pena,mas...


Saímos na madrugada do dia 11 pra Belo Horizonte onde passamos o dia quase todo,fomos na Lagoa da Pampulha que é perto do Mineirão e Mineirinho,o primeiro já pronto pra copa.A cidade está com várias obras em andamento,ao contrário da minha aqui,que fora a Arena das Dunas não fizeram quase nada pra copa.Fomos também em 2 praças bem conhecidas da cidade entre elas a praça da Liberdade,vimos algumas obras de Oscar Niemeyer também. É uma cidade com muitas ladeiras assim como as cidades históricas do interior.De lá passamos em Sabará e depois fomos pra Ouro Preto onde ficamos hospedadas numa pousada super charmosa.Pense num friozinho bom que estava fazendo por lá,não foi necessário ar condicionado nem ventilador no quarto.Tinha uns caldos maravilhosos na pousada,de feijão e de mandioca,era de lamber os beiços!Gostei muito da comida mineira,embora alguns restaurantes fossem melhores que outros,mas isso existe me qualquer lugar,né?


Dia 12 foi pra conhecer Ouro preto e esticamos pra Mariana.Dia 13 fomos pra São João Del Rey,cidade bem grande em sua parte moderna e com um centro histórico bem bonito,atrás da igreja tem um cemitério onde está enterrado Tancredo Neves e a esposa.Passeamos por lá e fomos pra Tiradentes que ao meu ver é a que tem mais o que se conhecer.Queria ter ficado o dia todo lá.Ficamos bem cansadas neste dia a viagem foi longa.No sábado fomos de trem pra Mariana e conhecemos uma mina descendo de carrinho em trilhos,muito legal!Adorei as explicações dos guias,uma verdadeira aula de história,só que eles acrescentam curiosidades e até humor.Um deles era um verdadeiro ator,super legal!
Voltamos pra Ouro Preto e começamos as compras: queijo,doces e pão de queijo.No domingo fizemos mais compras mas agora de artesanato,inclusive comprei uma peça de pedra-sabão na feirinha.Acordamos bem cedo na segunda pra voltar pra casa.Pegamos um avião pra Brasília pra fazer conexão até Natal,este primeiro avião apresentou um problema técnico antes da decolagem,pense numa suadeira de nervosismo que me deu!Não tenho medo de voar,mas desta vez tive!O problema foi resolvido logo,o voo atrasou 1 hora,teve gente que queria descer porque achava que o avião não tinha condições de fazer a viagem,enfim o comandante disse que se o avião não tivesse condições de voar ele seria o primeiro a descer,então todos ficaram sentados e chegamos em paz em nosso destino embora com muita ansiedade.E foi assim a viagem!Estou organizando mais fotos pra colocar no Facebook,me aguardem!


Tchau!Beijos nas bochechas!

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