Alimentação saudável - Cebola.

“Coma para nutrir seu corpo, não apenas para preencher seu estômago."

A cebola é um vegetal popularmente utilizado para temperar vários alimentos e o seu nome científico é Allium cepa. A cebola sempre é notada nas receitas: há quem ame ou odeie. Mas a verdade é que essa hortaliça possui um sabor característico, o que a torna praticamente indispensável em diversas preparações do dia a dia. Existem diversos tipos de cebola, sendo a amarela, a branca e a roxa as mais populares, podendo ser consumidas cruas, em conserva, fritas, ao forno, assada, grelhada ou no arroz e em molhos, por exemplo. Ela é encontrada em vários formatos —achatada ou mais arredondada. Ela tem grande concentração de óxidos sulfúricos, ativados quando as cebolas são picadas, dando o aroma e o sabor característicos da composição química. Entre seus nutrientes, destacam-se os antioxidantes, como a quercetina, que combatem diversas doenças. Além disso, as cebolas contêm vitaminas, minerais como cálcio, ferro, magnésio, fósforo, carboidratos e proteínas importantes para o organismo.

Os principais benefícios do consumo de cebola no dia a dia são:

1) Diminuição do colesterol LDL e os triglicerídeos, pois contém uma substância conhecida como saponina, que diminui o risco do desenvolvimento de doenças cardíacas, como a aterosclerose ou infarto;

2) Diminuição da pressão arterial, pois contém aliina e antioxidantes que promovem o relaxamento dos vasos sanguíneos, melhorando a circulação do sangue. Além disso, poderia exercer ação contra a agregação plaquetária, diminuindo o risco da formação de coágulos sanguíneos que podem favorecer o desenvolvimento de um AVC, por exemplo;

3) Ajuda a prevenir e a combater doenças como a gripe, resfriados, amigdalite, asma e alergias, assim como câncer e infecção por Candida albicans, isso porque é um alimento rico em quercetina, antocianinas, vitaminas do complexo B e outros compostos antioxidantes que proporcionam ação antimicrobiana e anti-inflamatória. A cebola é rica em vitamina C.

4) Prevenção do envelhecimento precoce, pois é rica em antioxidantes, o que protege as células do organismo dos danos causados pelos radicais livres;

5) Ajuda a regular o açúcar no sangue, pois contém quercetina e compostos sulfurados que possuem propriedades hipoglicemiantes, sendo uma opção excelente para pessoas com diabetes ou pré-diabetes.

6) Outros benefícios: aumenta a testosterona, combate a prisão de ventre, é diurética, fortalece os cabelos e os ossos, melhora a saúde cerebral.

A cebola amarela é a mais comum e é ótima para cozinhar, a cebola branca tem sabor mais forte e crocante, a roxa é melhor para comer crua. Há outros tipos de cebola. E aqui vai uma dica para não chorar ao descascar a cebola: deixe o alimento de molho por alguns minutos para evitar que libere o gás que provoca as lágrimas. (Fonte:Net)

A cebola faz parte da "dupla dinâmica" com o alho, uma mistura que deixa tudo gostoso! Que tal uns anéis de cebola empanados e fritos? Ou cebolas caramelizadas? Há muitas receitas com cebola! E você, ama ou odeia? Eu adoro!

Foto e texto para pensar

Minhas azaleias!

O que acontece no meio

“Vida é o que existe entre o nascimento e a morte. O que acontece no meio é o que importa.

No meio, a gente descobre que tudo o que faz você voltar pra casa de mãos abanando (sem uma emoção, um conhecimento, uma surpresa, uma paz, uma ideia) foi perda de tempo.

Que a primeira metade da vida é muito boa, mas da metade pro fim pode ser ainda melhor, se a gente aprendeu alguma coisa com os tropeços lá do início. Que o pensamento é uma aventura sem igual. Que é preciso abrir a nossa caixa preta de vez em quando, apesar do medo do que vamos encontrar lá dentro. Que maduro é aquele que mata no peito as vertigens e os espantos.

No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as que acontecem de fato. Que amar é lapidação, e não destruição. Que certos riscos compensam – o difícil é saber previamente quais. Que subir na vida é algo para se fazer sem pressa.

Que é preciso dar uma colher de chá para o acaso. Que tudo que é muito rápido pode ser bem frustrante. Que Veneza, Mykonos, Bali e Patagônia são lugares excitantes, mas que incrível mesmo é se sentir feliz dentro da própria casa. Que a vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase? Ora, é sempre mais forte.

No meio, a gente descobre que reconhecer um problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Que é muito narcisista ficar se consumindo consigo próprio. Que todas as escolhas geram dúvida, todas. Que depois de lutar pelo direito de ser diferente, chega a bendita hora de se permitir a indiferença.

Que adultos se divertem mais do que os adolescentes. Que uma perda, qualquer perda, é um aperitivo da morte – mas não é a morte, que essa só acontece no fim, e ainda estamos falando do meio.

No meio, a gente descobre que precisa guardar a senha não apenas do banco e da caixa postal, mas a senha que nos revela a nós mesmos. Que passar pela vida à toa é um desperdício imperdoável. Que as mesmas coisas que nos exibem também nos escondem (escrever, por exemplo).

Que tocar na dor do outro exige delicadeza. Que ser feliz pode ser uma decisão, não apenas uma contingência. No meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato revolucionário. Que é mais produtivo agir do que reagir. 

Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue. Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais. Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade. E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo.”

(Texto de Martha Medeiros)

Este texto é daqueles que fazem muito sentido quando você ler, sei que a maioria não vai ler nem um parágrafo, mas quem o fizer, do começo ao fim, vai concordar comigo. Adoro esta autora!

Boa semana!