sábado, 21 de dezembro de 2013

Boas Festas! Editado!

 

 FELIZ 2014!!!!

2013 foi um ano proveitoso pra mim, vivi ótimos momentos (recebi meu apê novo) e outros que não foram tão bons assim, ruins mesmo (Leti minha gatinha que se foi...) mas que no geral saí no lucro. Algumas coisas esperadas simplesmente não aconteceram, foram adiadas para 2014.Ultimamente tive uma noticia sobre algo que eu achava que tinha ficado pra trás e que voltou com força total, afe! Mas isso também ficará pra o próximo ano.Vamos ter fé,né? Quem sabe o próximo ano seja muito melhor que este?
 
Volto no meio de janeiro!
Até lá!Beijos nas bochechas!
 
 
 


sábado, 14 de dezembro de 2013

Terminando mais um conto...




Oi gente!Animadas para o Natal que tá chegando?Eu não tô muito não... Agora mesmo só quero ver o filme O Hobbit 2 que estreou ontem nos cinemas!Mas vamos ao fim do conto?

A MALDIÇÃO - O FINAL

- Acontecia de tudo: objetos que saíam do lugar, ruídos sem explicação, pesadelos horríveis.Todo mundo lá de casa começou a ficar apavorado e ninguém dormia bem - continuou Seu Fernando - a coisa tomou tal proporção, que pra dar um pouco de sossego pra minha família vim pra cá para o Brasil.Só conseguia dormir em trânsito,ou seja, quando estava viajando, nas poltronas de avião e ônibus.Se tivesse em terra firme,entre quatro paredes era certo que seria perturbado.

Aline estava perplexa: - Pai, então a maldição me pegou? Eu vi um vulto na escada, era a tal mulher?

- Filhota, sinto muito.Mas tenho que admitir que sim - os dois ficaram em silêncio por longos minutos até Seu Fernando falar de novo - Não queria envolver você nisso.Mas tem uma coisa que protege da maldição.

- O que? - perguntou Aline ansiosa.

- O amuleto.Eu quero que você o use e não tire do pescoço de jeito nenhum.Sua mãe o usava constantemente.

- Mas pai, tem de haver uma maneira do senhor se livrar disso!Alguma espécie de exorcismo, sei lá!

- Estou sempre tentando Aline.Ao que parece a mulher era poderosa.Ela sempre parece ter ido embora,mas depois retorna.

O telefone toca,Seu Fernando atende.Aos poucos seu rosto fica mais feliz:

- Tenho uma nova esperança! - diz ele ao desligar o telefone - um amigo meu encontrou uma pessoa que resolverá este problema de vez!

- Isso pai!Não desista!

- Enquanto isso venha comigo.

Subiram a escada,o pai abriu a porta do escritório e fez sinal pra ela entrar.Aline entrou devagar,saboreando o momento tão esperado.Mas pra sua surpresa o escritório não parecia ter nada de estranho:

- Ué, por que o senhor tranca esta porta e não deixa ninguém entrar?

- Porque é aqui que guardo coisas de valor.

- Peças antigas por exemplo?

- Isso!Aqui fica meu cofre e o amuleto.E muitas outras coisas importantes pra mim.

Enquanto Aline olhava tudo com sua curiosidade infinita,Seu Fernando abre o cofre e tira a amuleto lá de dentro.

- Aline?

- Hã?

- Aqui está, é seu agora!

Aline pega o objeto das mãos do pai e o analisa com cuidado: - Não achei grande coisa - diz ela.

- Mas acredite,funciona!Não o tire do pescoço está bem?

Alguns dias depois um estranho ritual foi realizado na casa de pedra da mata.Seu Fernando não deixou que Aline visse o evento.Só um mês depois é que ele permitiu sua volta à casa.Aline o encontrou sorridente na varanda:

-Aline filhota, desta vez funcionou!

Aline abriu um sorriso de orelha a orelha e deu um longo e festivo abraço no pai: - De verdade pai?

- Estive semanas escutando,nada perturbador aconteceu.Os pesadelos também pararam.Só uma noite ouvi algo andando no telhado do sotão.Adivinhe quem era?

- Quem?

- Ludovico querendo entrar.Parece que andou brigando com outros gatos, estava com uns ferimentos.Já cuidei dele.

Aline deu dois pulinhos: - Pai, isso merece uma comemoração!

- É...não sou muito chegado a festas, mas tenho que concordar com você.Se livrar daquela maldição merece mesmo uma comemoração! Vou chamar a família toda da Espanha!

- Ah sim! Vou conhecer meus tios e tias, primos e primas, coisa boa!Posso convidar minhas amigas?Tem uma que tá doida pra conhecer o senhor! - disse ela piscando um olho.

Seu Fernando deu uma risada feliz,sentia o coração leve,finalmente dormiria em paz!

FIM

Aline volta no próximo ano com mais aventuras!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

OI Gente!


Voltei!Rapidamente,antes de irmos pra o próximo conto de Aline que vai explicar os mistérios ainda não resolvidos,queria dizer que...
  1. Pense numa folga boa,só trabalho agora terça que vem!
  2. Sinto mesmo por Nelson Mandela ter morrido,porque ele foi um homem de valor e que mudou o seu país!
  3. Empolgada porque aqui em Natal vai ter Itália X Uruguai na Copa do ano que vem,fora outros jogos menos badalados.
  4. Terminei de ler "Água para Elefantes" mas isso é estória para outro post!
  5. Ansiosa pra ver "O Hobbit - A  Desolação de Smaug" que estréia na semana que vem!Adorei o filme de "Crô" que está agora nos cinemas,dei boas risadas!
Mas vamos ao conto!


A MALDIÇÃO

RECAPITULANDO: Na última parte desta estória,Aline foi passar uns dias na casa da mata que pertencia ao pai.Chovia muito e o pai não estava em casa.A noite teve um pesadelo onde via uma assombração na escada.Quando acordou pela manhã aliviada por tudo ter sido um pesadelo,achou uma vela no pé da escada,no mesmo ponto onde no pesadelo,soltara uma vela e saíra correndo apavorada com o fantasma.Nisso o pai chega e desconversa,dizendo que aquelas estórias de que sua casa era mal-assombrada era tudo invenção das pessoas.Ele se tranca no escritório,o único lugar da casa onde Aline nunca conseguira entrar.

CONTINUANDO: Aline passou muito tempo andando em círculos na sala da casa.De vez em quando,olhava pra porta do escritório do pai,ainda fechada.Após o que lhe pareceu uma eternidade,o pai finalmente abre a porta e desce as escadas.

- Pai, precisamos conversar! - diz ela.

- Sim?

- Pai, nos conhecemos há pouco tempo.Eu fiquei muito feliz em conhecer o senhor. Só que agora... - ela hesitou.

Seu Fernando se senta no enorme sofá branco. - Agora o que? - diz ele com voz suave.

- Agora eu estou com medo.Na verdade não sei quem é o senhor.Não sei nada de seu passado.E apesar de não gostar de fofocas,e são muitas a seu respeito, eu tenho que admitir: existe muita coisa estranha na sua vida.Eu gostaria de saber quem é meu pai. O que o senhor esconde? Quais seus segredos? - os olhos de Aline estavam cheios de lágrimas.

Seu Fernando fica em silêncio por um longo tempo,a mente longe dali.

- Pai? - diz ela.

- Aline, se uma verdade é muito dura, ou muito ruim, é melhor nunca saber não acha? Omitir a verdade. - diz ele. 

- Não, eu prefiro a verdade mesmo que ela seja cruel! - diz Aline

- Tem certeza? - diz Seu Fernando arqueando as sombrancelhas.

Aline hesitou: - Então existe realmente algo horrível a seu respeito?

Seu Fernando se levanta e vai até a janela, ficando de costas pra Aline: - Filhota, como você sabe, eu sou espanhol.Nasci em uma família pobre e desde cedo prometi a mim mesmo que mudaria isso.Eu não queria viver na pobreza que minha família sempre viveu, geração após geração.Um dia eu soube que em uma caverna muito profunda perto de onde eu trabalhava,estavam escondidos há muito tempo, objetos antigos e de muito valor nos dias de hoje.Várias pessoas já haviam tentado achá-los mas ninguém tivera sorte.Eu fui atrás de informações e de gente que me ajudasse,estava decidido a encontrar aqueles objetos. - ele fez uma pausa.

- Havia uma mulher estranha que também não desistia.As pessoas me diziam que ela metia medo em qualquer um, jurava maldições, que ela era uma bruxa má.Eu nunca me importei com isso, nunca acreditei nestas coisas.Pra encurtar a história, finalmente eu achei as relíquias.Eram muitas, a maior parte foi pra um museu,fiquei com apenas uma:um amuleto.Com a venda das peças conseguí dar melhores condições de vida pra minha família.Mas a tal mulher não se conformou.Ela dizia que aqueles objetos pertenciam a seus antepassados e a ela por direito.Mas ela não conseguiu provar nada do que dizia.Uma noite ela simplesmente invadiu nossa casa,foi direto ao quarto onde eu estava e me disse que nunca mais eu dormiria em paz na vida,que ela estava no fim da vida,mas mesmo depois de morta,voltaria pra perturbar meu sôno.E esta maldição se estenderia para todos aqueles que eu amasse,em qualquer lugar onde eu estivesse.Não dei o menor cabimento a maldição da mulher.Mas, o fato é que dias depois ela morreu.E coisas estranhas começaram a acontecer durante a noite...

Ane em 01/12/2005

 CONTINUA...

Beijos e até o próximo post!

sábado, 30 de novembro de 2013

Terminando o conto...



Oi gente!Estou feliz,escapei de trabalhar no Natal e na passagem de ano!
Coisa boa!Mas vamos ao fim do conto?

Aline e a Casa da Mata-O Final

Aline sabia do perigo em sair correndo pela mata numa noite de chuva como aquela. Mas qualquer lugar lhe parecia melhor do que ficar naquela casa.Mal conseguia enxergar por onde corria,a sorte era que conhecia o caminho muito bem.Ela se escorou no tronco de uma enorme árvore e olhou para a casa.Os relâmpagos de vez em quando iluminavam a fachada e as janelas refletindo a luz pareciam faróis na escuridão.Aline ficou sem saber o que fazer.Não poderia voltar pra fazenda,era muito longe dali, e na mata não havia nenhuma espécie de abrigo.Sua mente fervilhava: - A casa do pai era mal-assombrada!Que criatura era aquela que tinha visto? Não conseguia esquecer a maldade daqueles olhos!

Alguma coisa acariciou sua mão.Aline deu um pulo. Ah! Era Ludovico.Ué, Ludovico ali na chuva? Aline abriu os olhos.Estava deitada no quarto da casa! Ludovico pedia mais carinho deitado a seu lado. - Não acredito! - pensou ela - Foi tudo um pesadelo então?Acendeu a luz do abajur e olhou o relógio: duas da madrugada,a chuva ainda caía lá fora.Aline não teve coragem de sair do quarto,parecia tão real o sonho!Seu coração ainda não voltara ao normal.Ficou muito tempo pensando em tudo aquilo.

Lá para as nove da manhã, Aline tornou a acordar.A luz do dia, tudo parecia uma enorme bobagem.Riu de si mesma e do seu medo.Desceu as escadas olhando pra tudo como se fosse a primeira vez.Ao pé da escada seu pé resvalou em alguma coisa.Uma vela!

 - Meu Deus, uma vela! Eu joguei a vela aqui e corri! - pensou ela. 
O medo voltou. Afinal, sonhara ou não?

Alguém abriu a porta da frente.Era seu pai.
- Aline? O que está fazendo aqui sozinha? - perguntou ele.

- Pai!Vim passar uns dias aqui - disse ela com um sorriso amarelo.
Correu pra dar um abraço no pai. 

- Estava com saudades de você sabia?

Seu Fernando sorriu: - Eu também filhota! 
Deu um beijo na testa de Aline.
 - O que andou aprontando aqui? -
Continuou ele olhando pra vela ainda no mesmo lugar.

Aline estremeceu. 
- Nada, na verdade não sei como esta vela foi parar aí.

Seu Fernando apanhou a vela e foi pra cozinha. 

- Tive um pesadelo horrível pai! - disse Aline atrás dele.
- Não me admira - respondeu ele -Todo mundo que dorme aqui tem pesadelos.

-Por que? - disse ela.

- Na verdade, não sei.
A casa é antiga,cheia de antiguidades 
e as pessoas daqui criaram um mito de que é mal-assombrada,
 isto não existe! É tudo imaginação!

- É deve ser... - falou ela sem convicção.

O pai pegou a mala, subiu as escadas,
tirou uma chave do bolso,
abriu a porta do escritório,entrou e fechou a porta.
Aline ficou parada do lado de fora.

- Posso entrar pai? - perguntou ela.
Nenhuma resposta.
- Pai?
- Melhor não filhota! -respondeu ele finalmente.

As suspeitas de Aline aumentaram.Tinha que descobrir o que havia ali dentro.
E a vela no pé da escada?Como estava lá se tudo fôra um sonho?
Mas isso tudo já é outra estória...

FIM

Ane em 11/11/2005

Beijos!Até o próximo post!



domingo, 24 de novembro de 2013

Aline a Casa da Mata - Capítulo 2


Oi gente!Estou ansiosa pra ver a escala de dezembro lá do trabalho,não vou ficar no Natal porque fiquei ano passado mas será que vão me colocar na passagem de ano?E outra,na F-1 vai ser a despedida do piloto mais bonito do Grid,o Mark Webber,ele só tem um defeito:é muito magrinho porque o peso é importante para um piloto.Mas vamos ao segundo capítulo do conto?

Capítulo 2

Apesar de ser quase meio-dia o porão estava mergulhado na escuridão.Aline acionou o interruptor no começo da escada e desceu,fazendo uma curva vertiginosa.Lá embaixo havia uma grande quantidade de objetos nas prateleiras de armários e estantes antigas,em cima de poltronas velhas e no chão: papéis,livros sem capa,objetos de decoração parcialmente quebrados,e em tudo, poeira e mais poeira.Ela deu uma olhada detalhada,mas nada havia ali que lhe chamasse a atenção.Começou a espirrar por causa da poeira,então resolveu continuar a sua procura nos outros cômodos da grande casa.Subiu as escadas e foi até a cozinha comer alguma coisa.Verificou que de todas as portas,a única que não tinha chave era a do escritório do pai, e após uma busca infrutífera em todos os outros compartimentos da casa,Aline se pegou desejando entrar no escritório de qualquer jeito.Se o pai tinha trancado a porta é porque alguma coisa havia ali que não podia ser vista.A curiosidade era grande, mas ela se controlou e resolveu sair pra dar uma volta ao redor da casa.

O clima estava ameno,já era quase cinco da tarde.Aline só retornou perto das seis, e encontrou Ludovico diante da porta da entrada.Alimentou e acariciou o gato do pai, que feliz ronronava.Subiu as escadas e foi pra biblioteca.A casa estava silenciosa e quente.Ela pegou um livro grande sôbre astronomia e se entreteu tanto com ele que nem viu o tempo passar.Apenas quando seu estômago reclamou de fome,foi que ela largou o livro e voltou a cozinha.Ventava forte lá fora e o vento passando por debaixo da porta de entrada,fazia voar as cortinas da sala.Antes que Aline terminasse a refeição a chuva começou a cair.Ela resolveu se deitar cedo,adorava dormir quando estava chovendo.

Acordou quatro horas depois.Ouvira alguém lhe chamar.O grande relógio da sala batia meia-noite compassadamente.A chuva caía forte e agora havia relâmpagos e trovões.Aline tentou acender a lâmpada do abajur,mas não demorou a perceber que estava sem energia elétrica.A casa estava totalmente escura.Ela levantou tateando os móveis até a porta do quarto,abriu e percorreu o corredor até as escadas.Sua intenção era ir até a cozinha acender uma vela.Tinha acabado de chegar no alto da escada,quando sentiu um frio repentino.Parou e ouviu um som quase inaudível atrás de si,um roçar leve de tecido...Virou-se depressa no momento em que um relâmpago iluminava tudo,mas não havia nada nem ninguém ali.

Desceu a escada o mais depressa que pôde e chegando a cozinha tateou o armário onde tinha visto as velas; com as mãos trêmulas pegou a caixa de fósforos em cima do fogão e depois de várias tentativas frustradas acendeu finalmente a vela.Voltou a sala com os olhos arregalados e o coração que parecia querer sair pela boca.Aline agarrava firme a vela e o molho de chaves.A chuva tinha diminuído mas o vento aumentara e no momento que ela chegou em frente a escada,uma rajada súbita apagou a vela.Mas,na luz de um novo relâmpago Aline percebeu um vulto branco no meio da escada.Olhava fixamente pra ela,os olhos eram escuros e ameaçadores.Um arrepio lhe percorreu a espinha,sua coragem sumiu e ela não pôde abafar um grito.Soltando a vela,correu pra porta de entrada,abriu a porta o mais rápido que pôde,e desatou a correr rumo a mata encharcada lá fora.

(Ane em 07/11/2005)

CONTINUA...

Estamos a 1 mês do Natal!
Beijos e até mais!

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