sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Um conto em 4 capítulos


Oi gente!Escrevi este conto em outubro de 2005,quer dizer,há 8 anos!Como estava sem idéias pra colocar no blog e a Tetê me lembrou desta época que eu escrevia,aliás acho que só ela leu este texto,resolvi posta-lo por aqui.Ele fala de uma menina chamada Aline,que adora aventuras e descobrir mistérios,incrível como somos parecidas,eu e a Aline!kkkk...Tomara que pelo menos dê pra ler,sem cansar vocês demais.Quem sabe eu pegue o gosto de novo,né Tetê?Beijos e vamos ao conto!

CAPÍTULO 1

Era uma manhã de inverno, e apesar de ser quase dez horas da manhã fazia frio ainda.Aline desceu do ônibus no local de costume.Naquele dia tinha feito a prova de biologia e não levara seus livros e cadernos para escola.Não costumava fazer isso em dias de prova.Aline morava em uma fazenda há pouco mais de seis meses.A fazenda ficava distante alguns quilômetros de uma pequena cidade do interior,onde ela estudava.

Aline começou a caminhar até chegar em seu local preferido,a caminho de casa.Pra ela havia uma certa magia naquele local.Uma porteira pintada de branco que estava sempre fechada, e além seguia um caminho que serpenteava entre árvores frondosas até desaparecer na distância.Tudo era muito bem cuidado por ali.Ela jamais saberia explicar a atração que aquele lugar despertara nela desde a primeira vez que passara por ali.

Soprava um vento frio e perfumado com o aroma de eucaliptos,abundantes por ali.Mais uma vez ela sentiu vontade de abrir a porteira e descobrir até onde aquele caminho poderia levá-la.E mais uma vez também,disse a si mesma que não podia fazer isso.Aquele local era uma propriedade particular,com certeza,não podia simplesmente entrar sem ter permissão pra isso.

Continuou a andar voltando pra casa.Mas a curiosidade foi ficando cada vez maior.Então pensou que,se tivesse que seguir por aquele caminho,tinha que ser agora.As provas na escola haviam terminado,e depois de passar vários dias sentada em seu quarto ou na pequena biblioteca da escola com o rosto enfiado nos livros,sentia necessidade de se aventurar,fazer algo diferente,espairecer.

Voltou, parou em frente a porteira e olhou ao redor: ninguém por perto,silêncio.A poeira que o ônibus levantara em sua passagem pela estrada de terra, já desvanecera no ar.Arrumou a pequena mochila nos ombros,abriu a porteira e entrou.Sentia o coração disparado no peito.Começou a andar,devagar no começo,depois cada vez mais rápido.A última árvore lá na frente, quase escondida em uma curva do caminho,tinha um galho enorme que com o vento balançava pra frente e para trás,como um braço acenando,chamando...

CONTINUA

Uma mensagem pra terminar o post:

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